domingo, 28 de dezembro de 2008

Meus quatro longos medos.

O vento vem, como um pequena verdade, e algo se prende ao meu olho. E eu o fecho, assim como venho ignorando todas suas mentiras, mas não importa quanto eu coce, o quanto alguém tente me ajudar, assoprando. Mais verdade, não vão mudar isso. E agora acho que nem as mentiras podem.
E de novo eu estou aqui. E minha mente permanece mergulhada em pensamentos que eu sei que não vão me tirar daqui. Mas nesse angulo, porque eu gostaria de sair daqui?
As coisas me parecem bem corretas dessa perspectivas. E eu posso até entender os concelhos e os pedidos, mas eu não os acho necessário. "Doa e prove que ainda estou vivo".

Eu sei que eu vou me arrepender, porque eu me lembro de tentar manter distância. Eu me lembro de querer me proteger disso. E mesmo assim, mesmo lembrando de tirar a armadura, ainda não parece eu. Não parece algo que eu faria. Mas entregar agora os meus maiores medos, abrir totalmente meu peito, esperando pelas facas, parece ainda mais que burro. Parece...Suícida.

Eu tenho tantas medos...Eu sou um completo covarde. E eu venho ainda mais teimando com as suas palavras. E eu juro que eu confio em você, mas não faz sentido. Não faz sentido eu te fazer bem, se eu não consigo fazer isso a mim mesmo. Não faz sentido você gostar de mim, se eu ainda não posso me olhar nos espelhos.

E eu tenho alguns medos maiores do que os outros. Alguns dos que superam o medo de morrer. Superam muito fácil o medo de deixar de existir, de viver eternamente, de não saber. E o medo de não saber é quase insuportável.
Os outros quatro são literalmente insuportáveis.

O segundo, o que você poderia achar que é o pior. Mas ainda perde do primeiro, mas é com certeza mais preocupante e mais mortal que qualquer outro. (Não que os outros não sejam, mas este aqui é mais eficaz. O veneno se expalha rápido demais, eu não teria tempo de desejar ajuda).
Eu não suportaria jamais te perder. Eu não suportaria jamais me tornar indiferente pra ti.

______________

I´m been honest with myself,
but not with you.

My Hollow Heart

A primeira coisa que você deve saber é que nenhum de nós te culpa.
Nenhum de nós está zangado com o que você fez.
Mas sabemos bem o que você fez. O que fez conosco.
E você sempre soube que nós sempre o perdoariamos,
Perdoariamos por roubar o nosso coração,
E por nos deixar esse eterno buraco vazio.

Este coração não é mais meu
Eu te dei na última vez que houve sol
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir

E eu não quero mais ficar sozinho
Enquanto nenhuma dor ou pessoa me distrai
Eu sinto esse imenso buraco no meu peito
Que eu mesmo cavei

Meu coração batia por você
Até você levá-lo contigo pra longe
Sem me deixar o seu

E não me diga que não viu
Todo o meu sangue
E não me diga que não me ouviu
Pedir pra me libertar dessa dor

Este coração não é mais meu
(Como se eu ainda pudesse ouví-lo bater)
Eu te dei na última vez que houve sol
(Como se eu ainda me lembrasse de como era me sentir aquecido)
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir

(O que você tirou de mim,
A chance. A vontade. O desejo.
De amar de novo).

E se fosse eu...

É tudo o que eu sou capaz de perguntar. Mas o telefone mudo não me retorna. E eu não estou bem certo se eu quero saber a verdade. Não se ela não for a certa. A certa pra mim.
Eu pensei que tinha escolhida uma opção pra mim e eu sabia os riscos, mas agora eu vejo que por pouco, tudo não se esvaiu pelos meus dedos. E honestamente, agora eu deveria estar aliviado, mas o choque me prendeu dentro dessa bolha que eu não sei se posso sair.
Meu corpo permanece imóvel e eu não responderei por um longo tempo, nem mesmo a sua voz. Eu estou desconcertado.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mordida. (Epílogo).

Era uma calmaria comum de uma quinta-feira. Mesmo isso estando longe do fim, mesmo sendo apenas o grande ínicio. De alguma forma, o destino já havia destribuido as cartas. Mesmo com todo o jogo ainda indecifrável, agora era o meio-tempo. Entre o fim da primeira parte, da primeira rodada. E o que estava por vir.
Alberto estendia suas longas pernas nuas, em frente ao espelho do banheiro. Admirando seu reflexo perfeito. Seus olhos brilhavam para si mesmo, ele nunca fora tão incrivelmente feliz e admirado com o seu belo corpo juvenil. Após um longe tempo, tinha atingido a perfeição sobre-humana. Semi-nu, vestido apenas pela cueca branca, justa e um par de meias, inexplicavelmente brancas, mesmo tocando o chão sem proteção alguma, permancia no mesmo tom pacifico da outra peça de roupa. Seu rosto desmonstrava estar confortavel dentro daquele banheiro.

Seu melhor amigo e também seu criador, se moldou ao seu lado. Sem trazer nenhum aviso, nem o barulho dos passos, nem o cheiro, nem se quer uma brisa para alertar a sua chegada. Mas Alberto não pareceu surpreso com a sua chegada. Mesmo com a agilidade que o segundo vampiro passou pela porta, quase invisivel, não assustou.
Também coberto com apenas duas peças de roupa, como se os dois acabassem de despertar. Não era uma conhecidência bizarra, pois não houve estranhamento de nenhuma das partes com os trajes não convencionais.

Apesar do rosto do primeiro vampiro permanecer estático, fitando o espelho. Impressionado com a sua nova aparência. Que não estava muito diferente do comum, apenas seus musculos pareciam maiores e seu ar sombrio. Ainda mais sedutor.
Os dois vampiros tiveram uma longa conversa, em silêncio, com olhares. Caso fosse filmado ou detalhado. Diriam que era como um antigo filme mudo, um músical talvez. Que trazia em si o romance e a seriedade. O silêncio intensificava ainda mais o charme.
Por fim, o vampiro mais velho libertou as primeiras palavras, quebrando o não-inconviniente e não-perturbador silêncio.

- Como você está? - Apesar de ser retórica, a pergunta pareceu sincera e curiosa.
O segundo vampiro, mais bonito, com um sorriso malicioso, virou-se. Abandonando o espelho. Aparentemente, mesmo sendo mais novo, sua inflûencia era nítida e gigantescamente maior. Seus olhos penetrantes, sua beleza sobrenatural, junto com os anos de amizade e amor o tornavam ainda mais poderoso. Alberto continou em silêncio, enquanto deu um passo a frente. Foi tudo o que precisou para ficar tão próximo do outro vampiro, capaz de ouví-lo respirar, se por acaso algum deles decidissem se dar ao luxo de sugar um pouco de ar, desnecessário para mantê-los...O que já não eram mais, vivos.

- Eu estou muito melhor agora que você...me mordeu. - Sorriu como um agradecimento. Seu maior sonho era real. E ele estava sem palavras para agradecer o novo corpo, os novos poderes e poder não ser chamado de humano mortal, mas ter um novo nome agora. Vampiro.
Isso foi apenas uma tentativa de agradecer um favor, não tão voluntário, como se alguém fosse capaz de negar á ele um desejo. Um pedido. Qualquer coisa.

Os dois homens não vestidos, olhando-se silenciosamente. Um na frente do outro, facilitava criar as comparações obvías. Claro que tinham caracteristicas comuns pelo fato de serem ambos sugadores de sangue. Porém Alberto, o que havia se tornado vampiro há apenas algumas horas, era sem dúvida absurdamente mais belo que seu criador. Isso devia a sua própria fisionomia, não envolvia nada com sua nova definição de espécie. Seus olhos eram convidativos e tão persuadores que você nem se daria conta que estava obdecendo ordens, porque eles faziam desejar realizar os seus desejos. A grave da sua voz era o mais próximo de um sussurro, e não era programado. Era tão belo quanto seu rosto coberto de feições. Ele conseguia ter milhões de interpretações, paralisado. Como se fosse uma criança engenua e ao mesmo tempo um homem adulto completamente sedutor e mortal. Enquanto, na outra mão estava o outro vampiro. Também com seus traços e originalidade, aposto que ele era muito gentil. Na outra mão, pra ser mais exato estava eu.

Ele abriu a boca, e seus dentes perfeitos e apaixonantes estavam a mostra. E seus caninos aumentariam trazendo o vento que após percorrer toda minha espinha, deixaria seu rastro na minha pele. Toda arrepiada e minhas pernas tombariam.
Mesmo eu sendo um vampiro e sendo eu quem o transformou, não pude conter o arrepio. Não tinha nada a ver com sermos dois seres imortais e hipnotizadores. Era algo mais básico. Ele sabia que me provocaria, ele sabia o efeito de cada ação em mim. E por isso fazia. E não sorriu ao me ver, todo preparado pra me render. Ele teve que se inclinar um pouco, por ser tão alto.

Ofereci meu pescoço, quase que num empulso. Mesmo sem precisar ouvir nenhum pedido ou ordem. Não havia riscos. Eu já era vampiro. Eu era o vampiro que o transformou. Eu era seu criador. Eu sabia que isso não passava de uma brincadeira. Uma provocação.
Estiquei meu pescoço e sem mover qualquer parte do meu corpo, congelamos. Naquela posição poetica de possessão. E eu era todo dele agora. Cada parte de mim, por mais que pequena e frágil, pertencia eternamente a um único vampiro.

Ele se deu o luxo de respirar no meu pescoço e soltou um leve riso maldoso, quando extremeci. Controlou sua gargalhada para não perder o controle absoluto. Eu não pude prender as palavras na minha boca pelo tempo necessário:

- Me morda. - Foi um sussurro. Quase mudo. Como se fosse só um pensamento. Mas eu sei que ele ouviu. E tocou seus intocáveis lábios macios no meu pescoço. Nesse momento, eu era o universo. Eu era tudo. Eu era o mundo, eu era Deus, eu era o nada.

O extase aumento quando seus lábios abriram e pude ouvir seus dentes prontos. Ele passou sua mão sobre minha perna e solto-a no meu pescoço, do outro lado que a sua boca cobria.
Eu então fechei os olhos e logo estava olhando-me no espelho, sem reflexo. Sozinho.
Com uma marca de dois pequenos pontos estampada em meu pescoço. Infelizmente, não fora feita hoje. E nem pelo meu melhor amigo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Infinito.

Escorreguei pela parede. Centimentro por centimetro, até sentir o chão gelado e sem vida tocando-me de volta. Devia ser o fim, porque doeu tanto que eu pensei que meu coração fosse parar de bater. Eu tive que despertar meus pulmões e lembrar-me de respirar. E de novo e de novo e de novo. Mas eu não sabia por quanto tempo seria capaz de fazer isso, eu não sabia por quanto tempo eu ia querer permanecer vivo. E eu sabia que tempo era a única coisa que não me importava agora. O silêncio não me amedontrou. Nem se quer teve a chance de me confidenciar algum segredo. Eu não estava confiante, muito menos corajoso. Mas não teria mais medo, de nada.

Olhei fixamente minhas opções. Pensei em abandonar a sala, correndo. Mas a chance de escorregar no meu sangue, era muito maior do que qualquer chance de sair dali vivo.
Meu pescoço estava quente. Dizem mesmo que vermelho é calor. E logo eu estaria frio. Era de novo só questão de tempo. Até que toda essa cor esvaize do meu corpo e me tirasse o ar.

O infinito do segundo me prendeu. Era quase calmo. Percebi que gritar agora não seria útil. E eu pensei que seria muito mais revoltante morrer. Eu pensei que seria muito mais revoltante estar destinado ao fim. Saber isso devia ser cruel. Meus olhos estavam prontos pra se fecharem. Eu estava pronto pra sumir. Mas eu ouvi a voz de casa. E assim eu soube que estava delirando. Meus olhos fecharam-se. E eu me entreguei a última sensação. Eu entreguei meus últimos segundos á minha doce alucinação. Era um anjo, quase puro. Se não houvesse se sujado com o meu sangue. Se não fosse a razão de eu estar desesperado.
Ele olhou pra mim, e sua beleza quase queimou meus olhos. Seu sorriso era meu pecado. E eu sabia que eu estava punindo meus erros. Era o acerto de contas. E ele pareceu me perdoar dizendo apenas 'Descanse em paz'.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Permanente.

Mas é claro que eu já esperava pela dor. É impossível imaginar ficar tanto tempo distante, inatingível. Essa noite prometia ser dolorosamente divertida. E isso está se tornando permanente. E eu devo estar sendo influenciado, mais do que nunca. Por que eu me esforço significantemente para te acompanhar. Mas você é bem mais rápido. E agora que nossa história anda em crise, meus versos são descartáveis. Assim como esse eu-lírico será fácilmente apagado. Só precisamos de uma borracha: o tempo.
E você não se contenta, você quer ser todos os personagens. E eu estaria feliz em ser apenas aqueles que se encontram com você. Eu só gostaria de ser capaz de preenxer, todos os espaços. Todas as frases. Tudo.

Entrei no carro, contráriado. A noite estava começando e por enquanto as coisas estavam calmas, mas eu sinceramente já estava desanimado. Tentei me esconder dos espelhos, para que isso não piorasse ainda mais. Procurei razões para estar encarando tudo, e no fim, estavamos parados a sua porta. Esperando-o. Esperando a luz. Minha fé. Um anjo.
E você veio em minha direção, eu abri a porta. E você estava em camera lenta, abaixando-se e curvando-se para entrar no pequeno carro vermelho.
Minha mente se fechou em pensamentos exclusivos, que eu não gostaria de compartilhar com você. Eu não me contentei com as palavras 'bonito'. Será que você sabia o quanto perto da beleza inumana você alcançava, sem esforço? Será que você não percebe que não preciamos mais de luzes, com esse brilho intenso, eu poderia ficar no escuro, em segurança. Sem medo.
Será que você não vê que... as palavras estão se perdendo na minha boca? E eu não consigo tirar meus olhos da sua irritante perfeição. E agora sim, eu estava acabado. Não havia, nunca, competições. E eu estava sendo muito idiota, confesso. Eu sempre soube que nunca seria digno disso. E eu já podia estar convencido disso, era errado. Era impossível. Era inresistível.
Mesmo assim, eu deveria estar completamente agradecido por estar ali, por ele me deixar admirar algo tão grande e tão bonito. Era como ir a um grande museu e admirar grandes obras de arte, e nós não podemos fazer parte dessas pinturas. Dessas histórias. E mesmo assim, ficamos gratos por pelo menos, então, estarmos ali. Conhecendo. Admirando.

Mas as coisas estão ficando dolorosas. E díficies de continuar. Porque eu sei que sou errôneo em admitir querer qualquer coisa. Eu sei que você já tem sido muito compreensivo. E eu estou ainda implorando por mais. Eu ainda estou de joelhos, imitando uma vítima. Como se isso tudo girasse a minha volta. Como se eu, agora, fosse mais do que qualquer coisa. E eu estou completamente

Mas eu já disse tantas vezes. E eu não me contento em ler minhas palavras. Eu quero repití-las. Como quando seus olhos ficam tão esperançosos, que aquecem-me tanto que eu me sinto completamente derretido. E tudo o que você me pede, eu diria sim. Mesmo sabendo que me arrependeria fácilmente, em segundos.
Como o branco dos seus olhos junto com o negro intenso que as vezes, por graça, me fita. E eu não sou capaz de me mover. De respirar. Ou mesmo de pensar. Eu preciso me concentrar sempre antes, planejando o que dizer. Porque fica impossível ser expontanêo, quando você consegue ser perfeito, sem planos. Como você parece saber tudo, e nunca se engana.
Eu gostaria de voltar a falar da sua voz. Por que ela é a parte de você que eu posso ter sem límites, que eu fecho os olhos, ao telefone. E me concentro violentamente na forma, no gosto, no tom que ela se propaga. Como eu poderia viver sem isso? Eu não penso mais, direito. Porque eu me deixo cair, no grave da sua voz. Tão dedicido, adulto, eu caio no chão. Admirado. Eu gostaria de ter essa voz em todos os meus lados. Em todas as músicas, em todos os filmes, você poderia ser a única voz. E eu estaria muito satisfeito.
E quando você altera a sua voz, para algo mais fino, ou algo mais perverso. Quando você assusta alguém, e logo depois, eu já conheço. Eu já espero, ansiosamente. Eu já sinto meu corpo, todo pronto, para se preenxer dessa felicidade que chega com o seu sorriso. O seu riso alto e descontrolado que eu seria capaz de reconhecer. Mesmo morto.
As suas poses. Você é todos os personagens de todas as histórias. E o que você ainda não percebe, é que você se encaixa em todos. Um pouco de você, preenxe todos, muito bem. Soando tão belo.
Hoje você é todos os personagens. Mas nenhum deles estão disponiveis pra mim.
Hoje você é todos os personagens. E eu te digo, você tem muitos fãs esperando por você.
Hoje eu sou apenas mais um dos personagens.
Hoje eu sou apenas mais um. E isso será permanente.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Minha coleção emoldurada de corações humanos, empalhados.

Eu tinha uma estante empuerada, que me olhava. E ela me trazia idéias que soariam tão psicopatas ditas em voz alta.
E eu não fui capaz de resistir aos encatos. E essas idéias me dominaram, com a minha total vontade. Não me esforcei para ir contra isso. E eu construi minha coleção de pessoas. As pessoas intocáveis que eu gosto de admirar, que eu gosto de fingir que ainda falam, que ainda respiram. Que ainda estão ao meu lado.
E eu me divirto no meu jogo doentio, que eu tanto gosto de fazer, conversar sozinho. As vezes trago memórias para acompanhar, mas nem sempre elas são agradáveis, então eu prefiro inventar um novo começo. Um novo fim.
E eu me tornei uma grande pedra de gelo, incapaz de sofrer. E mesmo quando o sangue caia, e meu coração estava estraçalhado por palavras, meus olhos continuavam secos. E eu comecei a acreditar que quando essas lágrimas escorressem, eu seria melhor. Eu deixaria de ser um monstro e encontraria um caminho seguro. Mas eu estava enganado. Meus olhos liberaram mais sangue, mais dor. E eu não pudi me reerguer, eu quis cair. Eu quis me jogar, ser o responsável por estar caído.

E a dor é tão insuportável. Eu agora, sou completamente flexivel para me render a essa dor. E me entregar ao choro de uma lágrima. Me entregar ao medo. E eu passo horas parado, deitado. Olhando para essa minha coleção de pessoas intocáveis. Dessas pessoas que me trouxeram um pouco de luz, de calor. Mas seria necessário o dobro para preenxer esse vazio que eu tenho. Seria necessário que todos eles fossem ainda mais brilhosos que toda essa luz artificial que eu ligo a noite para enfrentar o medo de atravessar a sala. Eu não sou mais capaz de viver nessa fantásia. Foi bom, olhar. Foi bom, imaginar como seria. Mas eu nunca vou alcançar essas estatuas. Eu sou humano.
Humano demais para ter luz própria, eu só tenho luz que encontro nos outros. Eu só tenho luz que eu esfrego no meu corpo, roubando de algum filme. E isso é triste.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dói.

Hoje eu me pego naqueles tradicionais dilemas. Onde é triste ter de ouvir sua voz que voa livremente pelos meus poros, entra dentro dos meus ouvidos, percorre toda a minha existência, porém não é por mim que você fala. Não é por mim que você colore os meus olhos, e mesmo assim o efeito permanece. Não propocitalmente, mas isso persiste em me dominar.
Porém o mais triste é reencontrar o sentido naqueles trexos de músicas que me traziam mal. Triste é entender e reconhecer na nossa história, todos aqueles versos em que eu digo sim e você não.
E agora que a única coisa que eu respiro é fumaça. E esses ares já não me fazem bem. Essa estação do ano promete ser fria. Mas não como todos os anos, porque dessa vez não sinto que nenhuma manta pode aquecer o vazio que você deixou.

E no meu choro, de uma lágrima, eu me lembro porque eu proíbi meu coração de ganhar.
E no meu choro, de mi lágrimas, eu percebo que não há nenhum milagre por trás disso.
E hoje eu sei porque tranquei meus sonhos,
E hoje eu sei porque eu construi muros
Mas não entendo como te deixei aproximar
E agora com o muro caído, as lagrimas derrubadas e meus sonhos quebrados, e só espero que você saiba que tudo isso foi por ti. E eu não quero te contar porque não quero cobrar nada só espero que saiba que a culpa não é sua, mas toda essa peça, na qual eu fui o palhaço foi por você.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Descubro então, nada restou.

Antes eu tinha meus proprios pés que andavam conforme meu humor. Que me levava para os lugares calmos e agitados, conforme o tempo. E me trazia pra casa, todas as noites.
Hoje eu já perdi todos os meus sentidos e estou trancado, com medo. Eu não me lembro de como é caminhar sozinho. E dói tanto fazer isso sem você. Eu não quero conseguir, porque ao falhar eu mostro como você me fez ser quem sou. Eu não sou mais meu. Eu sou a mistura de nós dois, e agora que você se foi. Oh, eu acharia um jeito de te trazer de volta. Mas você nunca quis ficar, e você não voltaria nunca. E eu não sei ser apenas eu. Eu não sei mesmo ficar sozinho. E não tenho medo de ficar solitário e nem do escuro em si, mas eu tenho medo disso não passar. E de me acustumar. Eu não quero que isso vire um hábito. E ao olhar pro céu. Oh, todas as coisas bunitas me fazem querer chorar. Porque tudo tem sido tão belo e eu não posso comentar contigo. E eu estou morrendo, estou me corroendo por ser tão dependente. Eu não quero nem um pouco te sufocar e te aterrorizar, eu não quero roubar seu ar ou seu espaço. Só me deixe ficar por perto. Só me deixe estar ao seu lado. Se eu precisar morrer pra me tornar um fantasma e poder ficar ao seu lado. Eu puxo o gatilho, agora. Sem medo.
Eu puxaria o gatilho várias e várias vezes.
Eu diria adeus para todos os meus livros.
Eu diria adeus para todos os meus vicios.
Eu puxaria o gatilho apenas uma vez.
E então, encontraria o silêncio.

Estou desapontado, senhor!

Não que alguém tenha me prometido algo, é...Eu não posso mesmo achar um culpado por toda essa ilusão. E isso vai sair muito do contexto, eu vou citar milhões de coisas que você vai mal entender, mas vamos lá. Eu estou totalmente desapontado com o mundo. Com a vida. E com o amor.
Sinceramente, as coisas são um monte de mentiras. Eu estava certo sobre algumas coisas, mas bastou alguns momentos tristes ( e eu diria que são pequenas tragédias gregas) que me fizessem acordar desses tempo rídiculos.
Começo mudando um pouco o foco. Mas você já percebeu que a Guerra Fria foi há apenas vinte anos? E que o passado de Reis e Rainhas. Guerras. Casamentos Arranjados. Assassinatos com justificativas santas, são tão recentes como as bandas do sucesso que você está ouvindo AGORA. E então me responde como você pode acreditar que as coisas são diferentes? Porque agora as pessoas estão santas? E porque agora as pessoas deveriam estar totalmente puras, totalmente honestas e racionais, se nunca fomos de verdade?
Nisso, já entra o conceito de verdades não passageiras. Não sei porque, mas me deixei acreditar que até que eu tivesse 18 anos, todas as minhas verdades seriam farsas. Eu não sei porque, mas nós temos esse custume. Vamos a escola e não aprendemos MESMO, apenas começamos decorar tudo e não entendemos que estamos ali mesmo para adquirir um conhecimento para usar. Sim, usar. Eu estou te confundindo? Espero que não...Porque eu estou cheio dessas coisas que precisam agora sair. E eu quero mesmo fazer meu ponto e ouvir a sua opinião.

Além da escola, as coisas que eu vivo. É como se eu não fosse levar para minha vida adulta. Como se houvesse qualquer barreira ou separação. Que bobeira que estou dizendo, mas é verdade. E a racionalidade é mesmo uma droga. Porque ao me tornar TÃO analítico eu me privo de coisas irracionais necessárias. Como desabafar. Eu não sou capaz de abrir meu coração para aliviar qualquer pesso, porque eu sei que dentro desse peso pode sair facas que vão machucar outras pessoas. E resultados nenhum podem chegar até mim, através de palavras. Preciso de ações. Entre outras coisas, que eu não quero entrar em detalhes.

Mas eu não entendo como eu pudi cair em total armadilha da mente. Eu estou vendo que não sou o único. E isso é bem mais frustante. A ídeia de que eu sou fraco é bem melhor do que saber que no fundo, todos somos fracos. Alguns sabem fingir, outros gostam de enfraquecer os outros, mas por dentro somos todos esses cacos. E assim, não resta esperança ou porque de tanta busca na salvação. Eu estou delirando, espero eu. Mas eu estou cansado dessas coisas.

Principalmente, a relatividade. Tudo é relativo. Tudo é cheio de dois/três lados. E eu estou completamente cansado de não ter respostas absolutas e conclusivas. O que pra mim é a perfeição. O que me faz respirar com gosto e me faz sentir menos vazio é completamente indiferente pra você. E eu queria mesmo exclusividade. Saber que todos amam. É díficil de encarar. Todos amam, de verdade. Há sempre pessoas que estão se olhando com perfeição, que estão se olhando com carinho e que morreriam uma pela outra. É lindo, mas ao mesmo tempo desmerece o meu amor. O torna comum.
E eu pensei bastante sobre isso. Os custumes ditam o que é comum. E eu estou me acustumando com muitas coisas. E o comum nem sempre é bom. É horrivel se acustumar com algumas coisas. Porque depois que se acustuma, tudo se torna comum, normal, pacífico e calmo. E a calmária pode estar a um passo da loucura. Um passo do desespero.

Eu acho que já falei de mais,
e no fim não sei se eu espressei o porque hoje eu chorei.
E foi apenas uma lágrima, e eu pensei que ela me traria total felicidade. Sei como é irônico, chorar e ser feliz. Mas eu pensei que sentisse falta disso. Mas percebi que só choramos quando é MESMO ruim. E o choro não me trouxe paz. Me trouxe mais e mais medo.

Não faz falta.

Eu reclamei milhões de vezes por ser forte. E implorei para ser a vítima. Eu não queria ser o vilão, não queria rir. Eu queria estar numa cama, sozinho. Banhado de lágrimas e embaixo de algo que me aquecesse. Eu não queria dar a volta por cima, eu queria me manter preso no tempo, nos meus longos pensamentos. Que só me torturam, em vão. Sem trazer nenhum resultado. E eu continuaria somando meus pontos. Fingindo que acreditava que eu precisava me afundar mais e mais. E um dia algo me levantaria e me traria a vontade de puxar o ar de volta, de novo e de novo e de novo.

Mas no fundo, agora não sinto falta. Eu não sinto falta de lágrimas. Eu não sinto falta dos cortes. E eu não sinto falta de nenhuma fumaça ou líquido legal ou ílegal que pudesse me anesteciar desse vazio. Eu sinto falta de você. E nada do que eu faça vai trazer isso pra perto de mim. Eu sinto falta de abraços. Eu sinto falta de alguns sonhos que eu tive. E eu sinto falta de me sentir bem, sozinho. De estar bem comigo mesmo e de ser independente.

Em dois meses eu me mudei completamente. Eu inflingi meus principios, quebrei as regras, gritei a verdade, infrentei meu medo e conquistei meus sonhos. Eu lutei contra partes de mim, eu recriei pessoas que já partiram e me pus pra baixo. E pra cima, várias e várias vezes.
Em dois longos meses eu vivi. Eu respirei. E eu senti coisas que trouxeram-me novas sensações que eu não sei explicar. Eu só enxergo agora um único lado. E nada parece ter tido importancia, nada parece ter mudado at all. E agora eu volto pra cama. Em busca de um cobertor quente, e que as horas passem depressa.
Faltam apenas mais três horas para a pior hora do dia. Oito horas. O horário onde é tarde demais para planejar alguma coisa, e cedo demias para ir pra cama. E logo logo já são dez horas.
Mas hoje penso que vou dormir sem ligações. Sem a voz que poderia me distrair por dias, sem as histórias que eu gostaria de fazer parte, e sem sonhos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Reaching you.



I´ve thinking about you, in a different way i´m used to. Before, i used to think about how incredible you are, how cute you become when you change your voice to something like a four-years-boy or a really hatefull person. How speacil and lovely you could be. How your smile could fix heart brokens, how your eyes could show me the way. How they could lend me some hope and how could they give me another vision of the world. You´re not from this world, you´re not even a human, and you´re complety perfect. What I mean is, you´re sureal.

But that´s not why I´m writing and dying for you. I´m scaried. Honestly, i´m screaming for you, but you´re too good to hear this dirty words. Any of those feelings, any of those words would ever come to you. You´re in some different level and i will never reach this.
I´m wondering what will make you stop. What will call your attention, what is necessary to get into you. I am wondering, tonight. What will kill your hungry. What will make you stay. What will make you want to be another thing. How brighter have to be a star to make you wast a litte of your time, watching the sky.
I´m confused, ´cause you got so much different and brighters stars but non of those could shine brighter enoght to take your attetion. No brighter seems enogh to reach you.

Eu sinceramente, me perco e não entendo. Como você caminha com o olhar baixo, com todas essas estrelas brilhosas hoje, ilumindando o céu. Eu estou perdido entre palavras que não dizem nada e palavras capazes de quebrar o seu encanto. Estou tomando muito cuidado para não julgar-te. Mas eu não entendo ou... Eu não aceito.

I´m sure you´re the brighter star, whatever where did you came from. I know this place have a lot of brigter stars. And a lot of speacil people. But there isn´t nobody like you. There isnt any one that could makes me go on faster and happily than you. And that´s why i´m scaried.
And that´s why i´m dying now. I can´t live with myself, right now. I can´t stand been here, where i´m hidding now. I won´t, i don´t want to, and i can´t EVER hate you. Don´t like you. Don´t feel better and don´t think you´re the one. But I can´t be here knowing that your eyes will never watch me shining. ´cause my bright is not as colorfull as you need. As you deserve. As you want.
I can´t be here while your eyes keep looking me ok. No dreaming with the reality. Not laying down with mine. I really can´t stand the idea of loosing my dreams. But I can´t change anything at all. And... I just would like to know who will reach you.
Who will be your lover. Who will be everything that I want so hard.
Who will be the one that will make you feel...more human? Oh I´m just wondering...

Estou cansado da noite.

Será que há algum devorador de memórias, que more aqui por perto? Eu não consigo enxergar nada nessa escuridão. Mas eu gostaria de depositar um segredo, eu tenho alguns trocados. Mas eu ainda não sei se isso não é grande demais pra você. Talvez, eu seja o único capaz de aguentar esse peso. Talvez, eu seja o único que não corre risco de ser afogado por essas lágrimas derramadas.
Eu penso muito em me deixar vencer por essa vontade incessante de te contar toda minha vida. Essa sensação de confiaça plena. Como se eu pudesse tirar todas essas minhas mascáras e me tornar transparente. Como se as paredes fossem surdas, finalmente. E não houvesse nenhum espião preso aos meus sentimentos.
Meus olhos não aguentam mais enxergar as coisas, agora que nada mais é igual. Agora que não podemos mais ignorar o que sentimos. E eu não quero lembrar. Eu não quero mesmo seguir em frente. Eu quero começar. Tudo de novo.

Estou cansado dessa noite e desse silêncio. Eu gostaria de um pouco de vozes. Não há ninguém mesmo aqui? Eu preciso mesmo de todos os caçadores de memórias. Eu quero mesmo entregar todo o meu coração ferido á vocês. Eu quero mesmo me render á isso. E descançar em pedaços. Onde meus pedaços estaram divididos. E sem úni-los é impossivel me decifrar. E sem úni-los, eu nunca seria o que sou hoje. Um monte de tragédia.

Ei! Se você pode me ver, me deixe vê-lo também. Eu não tenho mais medo. Eu quero brincar com o fogo, eu já fui queimado por mentiras que eu mesmo criei dentro desse circúlo. E hoje eu sei que não adianta nada colocar barreiras e proteções. A dúvida sempre chega em você. E você sempre é seduzido pela busca da verdade. Mesmo quando você reza pra encontrar uma mentira. E eu rezaria muito para não estar aqui.
Por favor, leve-as para longe de mim.
Por favor, leve-me para longe daqui.
Eu quero muito me lembrar de como era não lembrar.
Eu preciso muito me esquecer de como é me sentir bem.
Talvez assim, não doa tanto. Me sentir mal.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Um curto lapso de verdade.

Eu odeio ter dois caminhos sem volta e ficar indeciso. Eu odeio ser indeciso. Eu odeio pensar sobre as consequências, porque por respeito eu nunca iria longe demais. E por medo, eu nunca diria as palavras que você merece ouvir. Então, eu penso em boas respostas que ficam presas em minha lingua que nunca vão saltar. Nunca vão voar para os seus ouvidos, como cobras traisoeiras e te fazer pensar em coisas qeu você nunca deveria pensar.

Eu odeio estar preso entre dois caminhos, onde vão decidir o que eu sou. Mesmo que as coisas tenham volta, elas não somem. E eu não posso ser tudo ao mesmo tempo, e por quanto tempo isso dura? Estou agonizando por não parar de pensar em como eu posso estar cometendendo erros.

Riot!

Faz tão pouco tempo que cheguei
E já conheço todas aquelas pessoas que te trouxeram essas marcas
E eu não sei onde é o meu lugar
Perto desses corações partidos

Eu me perco na vontade de ter a chance
De arrumar todos esse passado
Mas é assim que se corre o perigo
Quando as palavras são tão vazia, como a noite

Eu soaria como os anjos
Pra lhe agradecer por estar aqui hoje a noite
Eu preciso tanto te contar minha vida
Eu quero que você me escute agora

Chegue mais perto
Eu mal posso te ouvir respirar
Me ensine as regras desse jogo
Eu estou perdido e seu brilho não ilumina porra nenhuma

Entre todos os olhares tortos
E eu estou preso nesse espelho repleto de passado
Os seus fantasmas respiram e me dizem o qeu fazer
Eu não quero acreditar que você os tornou invisiveis

E eu me sinto diminuindo cada vez mais
E logo o espelho vai explodir em mim
Dentro de todos os cacos que me acertarem
Um deles vai me dizer 'eu tentei te avisar'

E eu sou mais um dos seus fanstamas
Cantando uma opera que não foge dos seus sonhos
E por mais que eu só tenha algumas horas
Eu pretendo me tornar inesquecivel, hoje a noite

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O brilho de um trem desgovernado trazendo-me verdades.

Minhas pernas não se movem. Por que? Eu vejo toda a sua irá vindo pra cima de mim, como um trem veloz se aproximando e soando milhões de promesas falsas. Eu deveria correr daqui, é o caminho seguro. Mas eu estou muito cansado para me preocupar comigo mesmo. Eu estou sem forças para lutar contra todas essas verdades. E enquanto eu não dizer isso alto. Enquanto eu não me despreocupar e abrir todo o meu coração pra ti, eu ainda vou poder me segurar nessa mentira. Eu ainda vou poder acreditar que minhas pernas vão acordar. Que minha boca vai pedir ajuda ou que você vai se jogar na minha frente e impedir que isso tenha um fim. Impedir que os trilhos se manchem com o meu sangue. E que esse trem machuque a parte de mim que ainda se mantem forte, a parte de mim que ainda só tem arranhões. A parte externa de mim. A única que eu te mostro.

Você sabe como eu me sinti. E agora, julgue-me. Mas não se abale com o meus pensamentos. É só uma parte de mim, aquela que não merece estar aqui. Aquela fraca que tenta me seduzir e me guiar para um esconderijo. Onde eu não sinta frio. Onde eu não sinta vivo.
E em palavras, essa parte se mostra melhor, o drama total dentro de mim. Saí facilmente modificando todas as histórias e todos os meus sentimentos. Poetiziando, musicalizando e ridicularizando todo o meu amor. Fazendo-o não soar tão digno. Fazendo-o soar sujo.

Mas eu não quero soar isso mais alto do que você já fez. Eu não vou dizer o que me faz. Ainda há um jeito de te impressionar. Ainda há um jeito de soar mais belo, de me fazer mais brilhoso, de fazer você gostar de mim. De fazer você me ver além do que sou. De transformar os seus olhos em portais, onde eu me torno um super-herói. Onde eu sou imortal. Onde eu sou o que jamais serei. Ou qualquer outra pessoa será. Onde eu serei seu.

E as coisas seguem. E mesmo as coisas tristes que não vão ser modificadas nunca, sempre seguem. E eu não quero isso mude ou acabe. Eu tenho tanto medo, eu tenho tanto medo de estar sozinho. E não adianta estar cercado de gente, quando eu sei que estou incompleto. E essa dor é eterna. Mas dentro dessa dor insuportável. Está a minha total felicidade. E eu não me importo mais com essa tristeza porque eu tenho um pedaço da estrela que mais brilha a noite. Durante os meus sonhos, brilha. E esse brilho é só meu, por alguns instantes. É só meu.
E enquanto eu puder ter os dois. O brilho intenso nos meus sonhos e viver uma realidade ao lado da pessoa que me faz sentir-me vivo. Eu mantenho esses dois mundos ligados. Eu mantenho meus olhos ligados nas minhas verdades. E eu me esqueço dos medos, eu esqueço de como é triste. E de como eu não sou especial.

Eu fico feliz de que você tenha me enganado. Eu pensei que talvez você fosse se excluir por ser tão mais brilhante que qualquer outra estrela. Pensei que você não conseguiria se saciar com nenhuma palavra. Com nenhum brilho. Com nenhum toque. Mas é bom saber que do mesmo jeito que você, não se esforça, encanta e constroi meu mundo seguro. Alguém é capaz de retribuir tudo que não sou capaz.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Nosso templo.

Como as coisas andam e se estabilizam, durante, dois longos dias. Eu sintia que eu te conhecia tão bem e agora eu esqueço seu nome. Isso é tudo especial mesmo? Minha cabeça está presa nessas classificações. Eu sei, todos me dizem isso são apenas nomes. São apenas meios de dizer as coisas, mas eu estou preso a esses rotulos.
Minhas palavras não valem nada pra você. Então, tudo o que eu guardei pra você, não vale porque já te dizeram isso tantas vezes, sem sentir. Eu não vou repetir, três palavras.
Eu já tentei dizer a diferença, eu já tentei explicar o que eu sinto. Mas você prefere acreditar na sua própria experiência. Eu lhe desejo sorte, para que não volte tudo o que eu sinto. Porque se um terço disso fosse parar em sua mente, eu entenderia qualquer ação covarde sua.

E eu quero voltar pra casa.
E eu ainda nem disse o que eu queria tanto te perguntar.
Me diz você, então. Se isso tudo vale a pena?
Me diz você, então. Se existe alguma verdade ou cada um está com a sua?

Ao seu lado, eu encaro as coisas coloridamente. Eu sinto que somos ligados, que fomos feitos para estarmos juntos. E não me importa o que aconteça e que nome nos deem, estamos juntos.
E eu quando você abre a boca, eu sinto que os anjos trouxeram-me o melhor dom do mundo, o som. O poder te ouvir a sua voz. E poder fazer parte de algo da sua vida, me faz renascer.
Eu sinto que é algo especial. E eu sempre soube que ninguém entenderia, é o nosso lugar seguro. É algo que só nos dois entendemos, só nos dois sentimos, só nos dois podemos ver. Um templo.

Mas aparentemente, nem você sabe onde ele fica. Você não se lembra como voltar pra casa e eu não posso amar por nós dois. Eu não posso ir tão longe. Mesmo que eu queria.
E você então, decide criar isso sozinho. E outros vão te ajudar e você está disposto a levar qualquer um para esse lugar. Mas você não percebe que se o seu crescer, o nosso vai sumir.
Aos poucos, eu sinto as paredes caindo. Eu vejo o teto chegando ao chão. E eu não vou abandonar esse lugar. E eu não vou sair por nenhuma porta. Eu vou ficar aqui. E cair junto com o que eu disse que era pra sempre.

Always.

Eu tive que pegar todas as nossas promessas e esconder, longe desses pensamentos doentios que vinham te matando. Eu tive que acreditar, cego, no que você custamava a dizer. E por tão pouco, eu caí. E a noite, quando procurava pelas suas palavras, embaixo do meu travesseiro só havia punhais. Então, eu me cortei. Tantas e Tantas vezes. Eu trouxe essas feridas pra fora, eu queria enxergar essas marcas e me punir por destruir meus sonhos.
Eram só as suas palavras e meus desorganizados textos contra o resto do mundo e minha razão. Eu deveria ir embora, mas você não merece que eu me afaste. Você não merece todos esses pensamentos sujos que eu tive enquanto meu sangue caia por você. Meus olhos fechados, e toda a dor causada só pra esquecer esse medo de não saber mais responder quem eu sou. Eu abri meu mundo pra você e eu ignorei qualquer aviso e qualquer regra que eu mesmo fiz para me proteger. Eu matei meus demonios e assumi quem eu sou. Eu morreria por você e eu falei sério. Eu prometi que isso não passaria e eu disse também que eu não cometeria os mesmos erros passados.
Veja só onde chegamos, veja só como meus olhos estão alterados. Todo o seu brilho se fez neblina, que me deixou imóvel e confuso. Toda os meus medos de te perder e de não ser capaz sumiram junto com qualquer medo ou tentativa de vida. Sumiu junto com o meu ar, com a minha vontade de respirar. Sumiu com as minhas forças.
Agora te escrevo algo que não faz nenhum sentido. Magoar-te seria o mesmo que terminar a minha sentença. Eu quero gritar tanto isso, mas não há porque. Isso não causaria menor diferença e se eu te fizesse sentir-se mal com toda essa situação, eu estaria apenas tentando levar alguém comigo, para meu inferno pessoal.

Eu sou forte. E eu não vou me afastar.
E essas palavras...Oh... Eu vou guardá-las pra mim.
Junto com tantas outras que eu não acho que um dia sairam da minha boca.
Por hoje, eu estou bem.
Pra sempre, eu te amo.

Fugas.

Em frente, é sempre o certo a seguir. Eu escondo meu passado da minha própria memória, eu não deixo fotos ou recordações dos meus passos. Dos meus erros.
E mesmo que ele persiga, porque não importa o quanto você corra, ele é mais rápido, é verdadeiro e mortal.
Mas então, eu saío do presente e vou pensar apenas no futuro. Quando as coisas estiverem melhores, quando as coisas estiverem melhores pra mim.
Eu vou pensar nos resultados que eu vou ter. Eu pensarei em quando ele vai sumir daqui.
Eu vou pensar no poder que eu vou ter de novo. Eu vou pensar em quando estivermos a sós. E eu sei que quando isso voltar a acontecer, eu sei. Tudo estará bem outra vez.
E então, eu volto a viver o presente. Sem medo.
Eu volto a viver o agora. Eu volto a viver. Eu volto a respirar.

Humanos.

Lembro-me de acordar e ver todas as chances em nossas mãos, nós eramos bem mais do que nos tornamos. Eu lembro de usar palavras que eu guardei só pra você. E você as repitiu sem fé alguma. Se você vai destruir tudo, então pelo menos coloque suas mãos sobre meus olhos, eu não quero ver isso. Eu não quero morrer, olhando para o que você se tornou. Se você pretende arrancar todas as memórias boas, se você quer mesmo tirar minha esperança e todo o meu medo, vá em frente. Mas eu te peço, tampe meus olhos, eu não quero olhar pra você agora.
Eu não suporto olhar para o que você é de verdade. Humano.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

AMOR.

Vamos falar de solidão. Vamos falar sobre coisas que você não entende, sobre coisas que eu venho tentando evitar. And you will never get, Mr Big.

Desculpe-me por fazer parte desse grupo, no qual, ainda não se acustumou com essa mudanças rápidas de romance, que não se acustumou em dizer coisas em vão, que ainda não se acustumou, por mais que eu tente, a me esconder, fugir do mundo e me tornar frágil, vítima, fraco.
E eu me esforço tanto para não mentir, mas eu já falei coisas demais para não machucar os outros. Eu matei os meus principios para salvar um pouco desses cacos, mas eu me perco, sozinho.

O sol vem me cegando, e no escuro eu tenho medo.
Eu me torno dependente e cada dia mais eu te faço como meu escoderijo. Eu finjo não ver os limites e cada dia mais eu tento me transformar em você; E te trazer pra mais perto de mim. E por mais que eu diga, eu sei que essa palavra já perdeu o sentido. E eu não conheço nada que possa demonstrar isso. As pessoas destruiram as coisas com pouco esforço, e é tão usual e eu acho que não é assim mesmo que você se sente. Mas eu te amo.
E deliberadamente. É sem regras, é sem limites. E isso não soa verdadeiro, soa passageiro. Mas não é. Eu te juro que não é algo que eu assumiria se não me controlasse.

...
Não vamos falar;
Acho que já ouvimos demais.
E se isso já não faz diferença. Se isso já não te traz nenhum sentido e se eu mesmo ouço essas palavras e são tão falsas. Então, eu não vejo sentido mais em falar.
Eu não vejo motivos mais para cantar.
Eu não vejo mais motivos.
Porque nada parece verdadeiro.
Porque eu não quero falar da minha solidão.
E nem do meu medo.

sábado, 29 de novembro de 2008

Letter for You, Letter for me.

I don´t want you to see my reaction
While I´m reading your heart
Please don´t get too desapointt with me
But I can´t die with your feelings, tonight

Stay Away
Let me Finish my dead and hallow letter
It´s my turn to feel light
To turn you guilty

(Be happy for be my lovely song
Be happy for be unforgetible
Be happy for be speacil in somewhere
Inside me )

My Dear,
I had to write you
Over and Over again

What I´ve been praticing
Over the years
But I still can´t say that I hate you

I am the poetry
I need love (I need more)
I need tears (I need less)

You are my undying star
I need love (I need less)
I need tears (I need more)

Keep Shining
Even i´m not missing
Keep here
Even i´m not needing

Risos.

O meu sorriso está sempre nos teus. E só de encontro ao teu que ele se revela, a cada minuto. No meu riso estão todas as suas palavras passadas, o seu humor, o seu jeito e a sua cor. Eu me destraio sem querer, a todo estante. E quando estou contigo, isso é frequente. Eu esqueço de pensar e preciso de tempo para responder o que você me pergunta. Eu esqueço de ouvir a suas palavras, e ouço apenas o timbre da sua voz. Na minha cabeça eu me pergunto se você sabe como você fica bem com esse pijama azul. Se você sabe que seus olhos brilham tanto, que eu gostaria de olhá-los por todo o tempo. O jeito que as palavras dançam na sua boca.

Eu não entendo como demonstrar algo, então uso a única habilidade natural que eu conheço: eu rio. Eu rio quando estou constrangido por estar ao seu lado.
Eu rio quando estou encantado.
Eu rio quando você faz algo engraçado.
Eu rio quando você imita uma criança, porque você consegue ser tão puro.
Eu rio quando você sorri pra mim.
Eu rio a todo tempo.
E cada vez que eu rio, eu afirmo mais.
Eu rio porque te amo. Eu rio porque eu amo estar ao seu lado. Eu rio porque você me faz sorrir.

Aquelas três palavras estão bem guardadas embaixo do meu travesseiro
Te vejo nos meus sonhos,
Eu tenho que me apegar nisso e acreditar que ainda vale
Te vejo ao acordar

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Você.

Sou confuso, pensativo e completamente apaixonado. Três coisas que dificultam saber a verdade. Mas há um lugar onde eu não fico tão confuso, um lugar onde que eu sempre estou pensando, um lugar pelo qual eu sou completamente apaixonado. Como alguém pode me dizer que aí não é o meu lugar?
Mas quando eu tenho que ir embora. Eu sempre me convenço que vai ser melhor, um dia eu volto. E eu sempre volto. Mas agora, sozinho. As letras se embaralham, e eu não sei o que pensar.
Há sempre um lado de mim olhando para o meu pior, o pessimísta dentro de mim. Ele não seria capaz de entender que nosso caso é raro. Ele não seria capaz de entender que o que eu sinto, ninguém mais sente. Ele não seria capaz de ver a perfeição que você se transforma ao meu lado.

Sou confuso, pensativo e completamente apaixonado. E um tanto repetitivo, as vezes. Mas amanhaceu há tão pouco e você mal saiu do meu sonho e meus olhos já estavam abertos. E a cada dia que passa, eu sinto que eu nunca vou afastar isso de mim. Porque não é o amor que te torna, aos meus olhos, um herói. Eu te amo totalmente, incrivelmente, incansávelmente, inexplicavelmente por ser quem és. Você que tem os poderes, que controla todos os meus sentimentos. Desculpe-me pela indiscrição, mas o amor não lhe transforma, não o melhora. Você capaz disso. Você me faz beber desse amor, você me faz agradecer por estar ao seu lado, que me faz rir com a sua voz alterada.

Não existe essa de amor. Existe apenas você. E existe eu.
E o que eu sinto por você. E o que eu respiro por você.
E todo o resto...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Verdade Absoluta.

Cada pessoa tem sua própria imensidão, seus fantasmas e suas verdades, tão questionaveis, tão escondidas dentro dos olhos. Alguns deles, são tão fáceis de ver. Eles são tão transparentes, demonstram rapidamente todos os sonhos fracassados, mas além disso, os que conseguem, brilham intensamente. Eles são capazes de te convencer, de te mostrar a sua verdade, a sua natureza.
Dentro de cada olhar, há uma certeza mesmo que dúvidoza. É completamente cheia de contradições, mas é nesse lugar tão imenso que cada um constroí o seu úniverso. O jeito de ver o mundo, de julgar o certo e o errado, o bonito e o feio, a verdade e a mentira. Você pode fazer qualquer hipocrísia, uma verdade absoluta. E esses olhos, hoje, me soam completamente puros. Eu poderia me olhar no espelho, mas não sou capaz de me julgar, por mais impessoal que eu tente ser. Por mais frio que eu fale de mim mesmo, e por mais desapegado do meu auto-amor eu esteja. 'Suas ameixas me inspiram ser alguém melhor'. Um sussuro. Escondido atrás de milhões de palavras rosadas pela minha vergonha de contar-lhe os meus sonhos, as minhas verdades e a cor que meus olhos assumem ao seu lado. Obrigado por me ajudar a construir um universo com tantas coisas bonitas. E a mágia que cerca meus olhos, eu não quero perdê-la.
Meus olhos. Meus olhos estão queimando. Você seria capaz de me fazer chorar de felicidade, só por existir. Só por respirar. E eu tento tanto te dizer as coisas, mas nunca soam como eu queria. Você tem que saber, hoje a noite, que você é perfeito, nos meus olhos. E o jeito como a realidade reflete em mim, ela brilha. Pode não ser uma verdade universal, mas dentro do meu universo, da minha imensidão, no fundo dos meus olhos, da minha alma, você é único.
Por mais que eu tenha que aceitar, (isso soa tão rídiculo), que as pessoas não conseguem enxergar essa beleza. (Eu não posso entender, como...) As pessoas seriam completamente felizes se pudesse enxergar essa realidade. E eu sei que ela não é tão falsa assim. Eu sei que eu não estou alucinando. Eu confesso, eu dou motivos para todos os outros se perderem, porque hoje eu não sei qual seria o sentido de viver, se não pudesse olhar nos seus olhos e tentar decifrar qual o seu universo. O que há por trás dos olhos mais brilhosos do menino que destroí minhas téorias, me esmaga meu senso de realidade e acaba com minha noção de tempo.

São as minhas verdades. Mas a verdade absoluta, sem dúvidas. Sem precisar olhar tanto para os meus olhos. Sem precisar de ameixas. Com um leve tão rosado em minha face eu digo:
EU TE AMO.

domingo, 23 de novembro de 2008

Um monstro dentro de mim.

A noite ele escapa. E me domina, totalmente. Ele se mostra no espelho, ele se mostra na minha voz fraca, em meus olhos e diz coisas. Eu fecho os olhos, e estamos sozinhos. Eu, ele e a escuridão. Não tenho medo dele, em si. Só do que restara de mim. Que parte de mim quer ser igual a ele, que parte de mim já não se tornou um pouco dele.
Se eu me entregasse e aceitasse seria menos doloroso? Abaixo minhas mãos, eu retiro meus pedidos ao céu, que alivie essa dor. E procuro encontrar o meu limite. Talvez, isso liberte e me torne humano novamente. Talvez, no último segundo eu sinta a dor, eu sinta as lagrimas presas, eu seja capaz de não pensar mais. Seja expontanêo. Seja mais uma vez, comum.

De dia eu visto, atoa, uma nova mascára. Como se eu pudesse enganar eu mesmo. Como se o sol ainda pudesse aquecer, algo aqui. O vazio, a indiferença e todo o frio que existe dentro de mim, agora me contornam. Me protejem, me pretendo nesse casulo.
Me vejo sem saídas, sangrar de fora pra dentro, não parece muito útil. Mas pelo menos eu teria marcas visíveis para mostrar e igualar com as outra, escondidas. Pelo menos eu poderia sair na rua sem segredos. Visivelmente, frágil. Humano. Sofrido.

Há um monstro dentro de mim. E ele grita. Ele grita por vida.
E a parte de mim que o protege é mais forte do que qualquer outra. E os meus limites vão muito mais longes do que qualquer força que eu possa ter para quebrá-los.
Há um monstro dentro de mim. Ele tem nome. Ele tem fome.
E eu não sei se seria mais fácil apenas viver assim. Ou se eu gosto de pensar que seria. Eu só sei que ele não se afasta jamais. Mas temo de um dia, ele não me incomodar mais, de me deixar sozinho. De um dia ele se tornar necessário.

De noite ele escapa.
E não falta muito para o sol, que não me aquece, me abandonar.
De noite ele me encontra.
E então, eu faço mais marcas, tentando quebrar meus limites.
Mas no fundo eu sei.
Eu sempre soube.
Você já faz parte de mim, e eu não posso matá-lo, sem morrer junto.

sábado, 22 de novembro de 2008

Sua voz.

Tentaria descrever o mais proximo possivel da realidade. Mas eu não sei em realidade eu me encontro, não sei em que realidade isso seria verdade e em que realidade haveria palavras para descrever a intensidade e a forma que elas soa nos meus ouvidos.


O som que percorre todo o meu corpo, me traz a vida. Mesmo que não faça sentido, só o timbre da sua voz, reconhecido antes mesmo de te conhecer, me preenxe por inteiro. Eu queria explicar o porque eu te ligo todas as noites, mas não queria soar bobo ao dizer que preciso ouvir sua voz antes de dormir. Que preciso sonhar com você, que fecho os olhos enquanto você respira. E mesmo os minutos de silêncio, o poder de saber que você está do outro lado, me torna tão frágil mas ao mesmo tempo tão preparado para encarar qualquer coisa que o mundo me obrigue enfrentar. E o jeito que você escolhe as palavras, ou talvez o jeito que você as diz, pode ser também a alegria, obvía, na sua voz. Ou a sua voz é meiga, por si só.
Gosto muito, particularmente, quando canta. A sua voz é incrivelmente bem humorada, com muitos traços originais e impolgantes. Eu confesso que eu fecho meus olhos, e luto muito para abrí-los quando chega ao fim da música. São desses sonhos que eu não queria acordar. É desses sons que eu me esquento, que eu me conforto, que eu vivo.
Eu não canso de repitir, mas eu gostaria de achar de uma vez por todas, uma forma clara de explicar como a sua voz é apaixonante. É as vezes complemente amigável, como as vezes leva um tom de sarcasmo ou irônia. Sempre carregada de humor. E mesmo quando se arrisca mais, num ar mistérioso eu me encanto. Eu sei que soaria doentio dizer que eu me vicio em sua voz, então para desfaçar eu tento sugerir que você gravasse algumas canções. Eu te ligo todas as noites e quando eu não posso mais pedir pra você. Então, eu fecho os meus olhos, abro bem a minha mente. E a voz em mim. Ela saí dentro de mim. Como um relampago, um clarão, rápido, forte e luminoso. A sua voz já faz parte de mim. E mesmo que eu prolongue esse texto, não há mais palavras ou maneiras de expressar como sua voz é cativante e como ela soaria tão bem nos meus ouvidos, agora.

Carta Aberta [2]

Querido Edward,

Já me perdi, deliberadamente , em meus pensamentos. E me deixei inflûenciar completamente pelos meus sentimentos e pela saudade que eu tenho de te escrever, de detalhar o jeito envergonhado que fico ao seu lado, a segurança implacável que você me traz e o sorriso mais sincero que já fui capaz de emetir. Tudo isso você consegue, com um simples 'Olá'. O seu rosto, como todo o seu corpo, sua anatomia é deslumbrante. Talvez, somente os meus olhos sejam capazes de te enxergar, com essa inrestível e quase inumana beleza. E eu assumo ser completamente egoísta por não mostrar pra ninguém o incrivel poder, capaz de transformar todos os meus sombrios segredos em luz. O poder que você tem sobre mim, é gigantesco. E eu gosto assim.

Você se preocupa demais comigo, e eu nunca me senti tão salvo assim. É incrível como você é capaz de me entender, todo o tempo, sem ler minha mente. Sem ter respostas rápidas, mas você sabe tudo o que eu sinto, o que eu penso, a todo momento.
E por mais perigoso que seja ficar tão perto de você, por mais que eu seja obrigado a fazer uma força sobreumana para vencer a vontade de te agarrar, eu me sinto relaxado ao seu lado.

Acho que meu problema é estar completamente apaixonado. Estar dominado pela romantismo e agora, ser vencido pelo clichê. Misturo outras histórias junto a minha, com outros romances e ponho dento de mim personagens, tão reais quanto a mim.
Enquanto eu não desperto, eu me sinto inteiramente bem com essa ilusão. Nesse sonho eu te transformo em meu. Minhas ameixas são transparentes pra você, e elas são muito brilhosas quando tem o seu reflexo. Quando mostram o seus sentimentos, os seus valores.
Assim faço de você, 'meu' Romeu, 'meu' Tristão, 'meu' Edward. Meu Herói.
Assim te faço a melhor parte de mim.
Assim te faço, ala Brian Kenny.
Assim te faço, inteiramente e eternamente, meu.


Do seu, Michael...Da sua, Bella...
Do seu melhor amigo.
Do seu admirador.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Romance.

Esse eu não sei por onde começar. E tudo soa tão fictício. Hoje serei qualquer outro, menos eu mesmo. Hoje eu gostaria de ser exatamente o outro. Exatamente o outro.

Trancado, me descubro. A melhor parte de mim se cala e eu sou sujo outra vez. Então, eu procuro a realidade alternativa que eu encontro em páginas que não falam nada sobre a minha vida. Eu me pergunto se aquilo foi tirado de uma verdade ou se eu já me tornei outra copia. Sinto-me como se a realidade copiasse a ficção. Julgo a hora da dor pelo o que eu li, e tento ao máximo me parecer com um desenho. Eu me prendo em uma página qualquer, antiga. Eu fecho esse livro, então, e o guardo na pratileira mais alta. Mais difícil de ser encontrada. Mas lá estou eu.

A vida poderia ser mais poética se eu não fosse tão consciênte. O que me faz sentir planejando tudo, todo o tempo. Nunca posso me desculpar por algo mal pensado, porque eu sempre sei as consequências e isso me impede de agir, imensurávelmente.
Sinto vontade de ficar só, guardado para a eternidade. Talvez, eu possa guardar tudo isso pra um futuro mais esperançoso. Eu me recordo então, acordo de um sonho, saio da página e eu não sou mais um personagem. Nada é poetico, é simplesmente a realidade. A verdade não é absoluta, a dúvida me perseguirá então, até o fim.

As vezes escapo desses dilemas inremediáveis, como a busca da eternidade, ou a aceitação do finito. A idéia dos extremos. O não-jeito do ser humano. As promessas quebradas e todas as injustiças inaceitáveis que nunca seram recompensadas. Mas eu consigo escapar, eu consigo fugir para outro lugar. Com os meus olhos tampados. Consigo ver apenas algumas coisas pelas brexas dos seus dedos, tão carinhosos, sobre meus olhos negros.
Talvez, eu devesse me redimir. Eu tenho sido influênciado pelo clichê, eu tenho sido afetado pela esperança de um final, surpreendedor. Eu me desculpo por ser criança. Eu me desculpo por ser covarde e me esconder. Eu me desculpo por sonhar. Eu me desculpo por não ser, não existir.

Eu não sou um romance, mesmo que eu adorasse ter tantas coisas presas em mim. Eu não sou um bom poeta, e eu luto contra qualquer sentido para escrevê-lo. Eu finalmente posso me abrir pra alguém, e você me lê tão bem. Eu sou sincero. E eu te amo.

Enquanto me debato e me corto, permaneço sã, inatingivel pela dor. Me revolto, me machuco, me torturo. Mas ainda sim, eu sou forte demais. Felizmente, alguém já se sentiu assim. Felizmente, eu não sou o único. Infelizmente, não é nada poetico nesse texto. E ele nem provavelmente te fará pensar ou te tornará mais esperto, mas talvez... Enquanto esse eu-lírico diz suas palavras. Enquanto esse livro te conta essa história. Enquanto essa voz pendura em sua mente, você seja capaz de entender o que é tudo isso. A verdade tão discutível, a eternidade tão passageira, os olhos tão cegos e um povo tão frio. Você talvez possa entender como me sinto, ao rever isso e me sentir sozinho num lugar estranho. Com pessoas que vivem, tão indiferentes. Penso agora, talvez não seja fraco. Mas vocês tenham desinvolvido uma barreia invunerável. Um poder tão glorioso, incapaz de mostrar pra vocês uma verdade impossivel de aceitar. Então, fique com as suas belas mentiras, porque eu não posso mais fechar os olhos.

domingo, 16 de novembro de 2008

Platônico.

NOTA: Amor Platônico - Amor sem querer algo em troca.
Ex: Amor pela natureza. Amor pelos estudos. Amor pela vida.

Eu nunca tive intensão de mentir pra você. Eu nunca quis tanto entregar o que os meus olhos escondem, e você está sempre tão presente. Você é tão disposto a me ouvir, a me entender, e eu tento mais e mais me converser das minhas mentiras. Eu desejo com todas as minhas forças, que fossem verdades. Eu encararia meus demonios, tão gigantes, hoje. Pra que isso fosse verdade. Eu derrubaria todo o meu oxigênio, e me ajoelharia nesse chão sujo e pediaria que você dissesse que é verdade. Porque tudo que sai da sua boca, soa tão verdadeiro. Mas toda essa certeza desaparece, você a destroí, quando se aproxima. Eu gostaria que fosse verdade, que pelo menos, eu me convencesse disso. Mas eu não posso ignorar o brilho novo que está nos meus olhos. E o jeito que o meu coração bate só por você, eu sinto compreendido, forte, eu me sinto como você me enxerga, mesmo isso sendo falso, eu posso ser herói em algum mundo, em algum universo de alguém. E isso me conforta, mesmo assim, eu digo que já tenho o suficiente e posso voltar pra casa, salvo.
Mas tudo o que construi, nesse lindo dia, se esvaia com a noite. E você está tão longe, novamente. E eu sinto dizer, que não sei amar. Eu assumo isso, porque eu já desisti, uma vez, do amor. E essas coisas são tão supercifiais, eu mal consigo me entender. Mas gostaria que você fosse capaz agora. Eu escrevo em mim, minhas confissões e você parece me abrir tão facilmente. Você muitas vezes enxerga coisas mais rápido que eu mesmo. E a parte dificil de encarar essa história de suficiente, é que não há mais ninguém assim no mundo. Por mais cada um tenha o seu, e para ele essa pessoa é única. Você é assim, para todos. Porque não é uma visão exclusiva minha, você é completamente amável. E eu não quero negar um amor para algo tão luminoso. 'Meu amor é quase que religioso'. E eu assumo então: Não é Platônico.

sábado, 15 de novembro de 2008

It might kill me.

Eu não poderia te tornar eterno, muito menos amenizar essa dor agora. O tempo está me trazendo longos pensamentos de perda, e eu sei que isso é inevitável. Um dia...Nada mais será como foi, e eu tenho que encontrar algo para acreditar. Eu preciso de algo para viver, mesmo sendo tão falso quanto minha esperança de lhe trazer ajuda.
Eu sinto que isso é uma emergência, mas estamos todos tão calmos e nos olhando, sentados em cima dessa sacada do quinta andar. Eu sinto que temos uma emergência, e meu coração continua saltando, mesmo meu corpo sem movimento, mesmo você tão quieto.
Eu queria muito arrancar essas visões, tirar complemente toda essa mágia que me mantem tão brilhoso e colocá-la em ti. Mesmo com as consequências que eu sofreria, eu poderia te olhar e ver um sorriso, completamente feliz. Não algo passageiro.
Isso pode até me matar, mas eu queria ser bem mais do que eu sou. E eu iria atrás disso agora. Se eu pudesse me tornar um vampiro, eu me tornaria. Se eu pudesse ser um dos seus anjos, eu seria. Se eu pudesse, ao menos, ser aquele que te distrai das dores do mundo, eu gostaria de ser. Mas por favor, não pule dessa sacada. Por favor, espere pelo menos por mim. Vamos juntos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Indiferença tem o meu nome.

Hoje, achar que eu ainda te faço mal, é me iludir. Eu não sou capaz de provocar em ti, as coisas que você ainda pode fazer, propositalmente. Eu corro contra o fluxo dos meus desejos, e espero em frente da porta. Eu quero ser o primeiro a escapar disso.
Achar que eu posso te fazer lembrar o motivo pelo qual eu fui capaz de me mudar, é absurdo. A sua indiferença me destrói. Eu morro em teus pés, eu me jogo no teu chão, só para causar pena. E você nem nos meus olhos é capaz de olhar. Eu sinto a dor da inexistência dentro das minhas veias, pulsando no meu corpo. Eu não sou nada.

Achar que eu ainda te faço mal, é uma piada. E se não fosse tão forte, eu riria na sua cara. Com toda a minha ironia e peso de um coração sem vida. Talvez você não se dê conta como eu me ajoelho por nada. Como eu sou patético em perder tempo remoendo a sua culpa. Você deveria estar em casa agora, e eu deveria ser aquele a dizer: Eu te perdoou.

A sua indiferença se escreveu em mim. Deixando-me vazio. As vezes sou capaz de te apagar completamente, mas eu não me tornei tão covarde assim. Eu ainda não cheguei perto de ti. Eu cansei de implorar para que você fosse salvo. Pra que você fosse maduro e encaresse o mundo. Se você não foi capaz de encarar as verdades, então não me procure mais. Eu sinto que você poderia desaparecer agora. Eu me sinto resolvido com toda essa história. E eu sei o quanto eu te abalo e quanto te abala fingir não me ver. Porque negar uma lembraça feliz é pior do que nunca tê-la sentido.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

I NEED LOVE YOU, TONIGHT.

What keeps your eyes open? Tell me something about your life.
As much as I get involved, i try to understand how can you be so lovely, and not loved.
What keeps you dreaming? I would like to be part of the reason you breathe, part of the reason of your happiness, your faith, your life.
I would like to be the closest person of you, be you´re one.
Place your hand in mine, and close your eyes.

I´m gonna try to let you fall in love, tonight. With me... With me...
Oh Oh Oh
And If I can´t make you feel like I feel, i´m so useless.
I want to show what my eyes say to me. Why I think about you all day
and Why I can´t explain...

How can you always come with a smile?
Teach me the way to be so strong.
I can´t get any closer than I am right now.
I can feel you breathing on my neck.
If you touch my face, I´m in heaven.


I´m gonna try to let you fall in love, tonight. With him... With him...
Oh Oh Oh
I can´t make you feel like I feel, i´m so useless.
So I will let you feel this in somewhere else... With someone else...
I want to show what my eyes say to me. Why I think about you all day
and Why I can´t explain...

But I´ll let you go...I will let you go... Oh Oh Oh
But I´ll be here waiting, if you miss home.

For Ever until We breath for love
For Ever until We have faith
For Ever until it last.
For ever, mine.
For ever, I am Yours.
For Ever, that´s ours.

I need love you, tonight. (It makes me stronger).
I want to give you my heart (He´s gonna be safe so)
I need love you, tonight.
(It makes me stronger).
I need love you, for ever. (It makes us imortals)

I´m gonna try to let you fall in love, tonight. With me... With me...
Oh Oh Oh
I would like to replace all of your tears with happy endings.
Complete your sad stories with a goodnight kiss.
I want to show what my eyes say to me.

Sweetheart, shine all of your light on me.
It might have changed me, for all.
I feel you need to love... And not just be loved.
I feel you need to close your eyes... And let me try.

domingo, 9 de novembro de 2008

Diálogo.

Só de pensar que a cada vez que desperdiço o pouco de tempo que nós temos, falando sobre mim, nós poderiamos falar mais sobre você. Isso faz querer me calar eternamente.
Por mais que eu tente expressar isso. O som que saí da sua boca é o único esconderijo que me restou, mesmo quando não posso ouvir, eu o recrio. Eu o invento. Eu o relembro.
Dizem que eu me enlouqueci e todos tem perspectivas erradas sobre mim. Mas eu não me importo, ao meu lado, no banco vazio, te recrio. Tua imagem, tão fiel a minha lembrança e a tua voz, teu timbre, tuas expressões. Oh, eu posso te sentir, mesmo estando milhas e milhas daqui. Eu crio e te recrio, todas as noites em que preciso encontrar um jeito de suportar mais um despertar sem ti.

Talvez, enlouqueci. Além de falar sozinho, agora ouço suas respostas. É um diálogo bizarro, assumo. Mas é vital. E a cada dia, ele se expandi mais. Eu te conto o meu dia e você me conta o seu, sem pressa. Penso em me calar só pra te ouvir um pouco mais. Não a nada que eu queria acrescentar, não há nada que eu sinta que valha a pena te interromper. A minha cura está bem ao meu lado, a sua voz.
E quando eu voltar pra casa, aceitarei o teu defeito de esquecer que gosta de mim. Mesmo que a realidade não me digas as mesmas coisas doces que eu recriei, ainda sim, eu prefiro ouvir a versão original sua, a imperfeita, a humana, a que não posso controlar. Improvisso então, um novo plano. Caso isso me mate, eu eu também me canse de ser tão paciênte e sonhador irei me encontrar com minha mente, e recriarei um novo final. Um novo lugar. Eu sou capaz.

Encontro em mim seu sorriso. Recrio também o cheiro da primavera, do gosto daquele ano, mas acho que não sou capaz, nem digno de recriar o seu jeito. Nem sua risada. Eu não sou puro o bastante, eu não mereço sentir essas coisas, se não sou homem para estar ao seu lado. Se não sou capaz de enfrentar minhas fraquesas. Eu me levanto, tropeço e continuo caindo nos seus braços, over and over and over again.

Dizem que eu sou doentio. Mas o amor me causa dependência, ele atinge todo o meu organismo, as vezes me torna invencível e outras vezes sou extremamente impulsivo. Eu posso estar enlouquecendo, me tornando dependente e até mesmo sendo covarde. Mas minha vida não vem em prosa e esse eu-lírico, agora, chora. Esse herói sangra sozinho. E ele se importa demais para desistir. Eu conheço o seu coração, sweetheart.

E você não desistiria de me ajudar. Mas eu não posso deixá-lo sentir-se inútil, porque a culpa não é sua. Eu que não fui capaz.
Até amanhã então, eu te recrio se necessário. Vou sentir saudades. Boa noite. Eu te amo. Outro pra você... Adeus!

_______________________________________
("Minha vida não vem em prosa e esse eu-lírico chora"
- Alberto Jennings
).

_______________________________________
("Aceito o teu defeito de esquecer que gosta de mim"
- Canto dos Malditas na Terra do Nunca
).

Quem sou?

Eu preciso de você agora, porque eu esqueci de quem sou. E eu quero ir embora pra casa, eu preciso ficar sozinho, eu quero um tempo. Eu quero a minha cama.
E só você pode me ajudar, você ainda se lembra do meu nome? De quem nós eramos? De quem queriamos ser? Porque tudo me parece tão frio. Me sinto vazio por não me lembrar de nenhum dos seus rostos, tudo parece tão normal. Mas isso não me parece familiar.

Me diz que você se lembra do caminho. Acho que estamos perdidos, somos tão orgulhos que nos tornamos incapazes pedirmos informação. Sigo em frente, então com toda minha mala vazia, meus espelhos quebrados e uma bússola sem ponteiros.
Você disse que sabia o que era melhor pra mim. Voce jurou nunca me deixar.

Acho que não podemos ignorar tudo outra vez. Esquecer de quem eramos não pode nos tirar dessa selva, na qual você se esconde. Me diz então quem você se tornou.
Eu não te reconheço mais. Me diz quando deixamos isso chegar aqui? Porque eu me sinto culpado por não ter te impedido. Nós nos perdemos e você soltou minha mão, disse que voltaria mas eu estou sozinho agora. Sem memória. Não me lembro das coisas antes de você. Como eu pude ser tão forte? Tento me convencer que talvez eu nunca gostei de você, eu só gostava do jeito que você me fazia sentir. Eu gostaria de gostar de você, assim como gosto de tantas outras pessoas.

Mas eu preciso de você agora. Inteiramente, só pra mim. Eu posso roubar um pouco do seu tempo? Te escrever algo? Saber que está bem não é o suficiente, eu não posso me contentar com um sorriso á distancia. Eu preciso de você vivo, ou morto. Preciso de você ou preciso de mim.
Apenas eu...Eu....Oh, eu...Nós já fomos mais do que isso, mas você parece não se importar com a minha partida, e isso me faz pensar em como eu fui em dizer que eu te esperaria. Que eu nunca soltaria sua mão, porque eu disse uma vez, porque eu não jurei em vão, que seria pra sempre.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

(Seu Nome)

Você se matêm tão próximo (do meu coração), que me sinto completo. Toda minha fome se saceia e meus medos, eu enfrento, de mãos dadas com as suas. Não me sinto mais vazio, e é estranho isso. Procuro, mas na maior parte do tempo não consigo encontrar nenhum espaço que você já não tenha preenxido em mim. Você está em toda parte de mim, ao meu redor, no meus sonhos. Isso me conforta, me deixa seguro e finalmente eu respiro com todo meu oxigênio. Estou aliviado em tê-lo porque eu posso buscar em mim, a essência. E cada vez mais eu aceito a idéia de que posso ser, de alguma forma, tudo o que você diz eu ser. Talvez, em outro universo. Talvez, no seu universo eu me torno alguém heróico, e me sinto feliz em saber que em algum lugar, mesmo fantasioso eu estarei.

Quando você me conta suas histórias (com um sorriso ou lágrimas), as quais eu repitiria até perder a voz, me trazem lembraças nunca antes vividas. Eu posso entrar na sua mente, e caminhar lá tranquilamente, sem medo. Mas me perderia na vontade de permanecer lá contigo, sem interrupções, sem horários ou preocupações.
Eu considero a idéia da imortálidade, quando você está ao meu lado. Somente para poder ficar aqui essa tarde. Por todas as tardes. Que elas sejam lentas, que sejam infinitas, que sejam eternas já que não posso ser.

Mesmo assim, te ofereço meu universo, meu mundo imaginário e meu esconderijo. Te entrego, sem hesitar, todos meus sorrisos e lágrimas (minhas histórias, meu passado e meu futuro. Te entrego meus sonhos, minha vida. Eu te entrego minha vida inteira). E tiro de ti todo o peso do mundo e ponho em minhas costas. Todo esse peso em mim, parece tão leve porque os seus olhos estão ao meu redor, me tornando assim, inátingivel.

Amanhã.

Eu sou tão impulsivo e agora me entrego a ti. Meu sangue, já não mais vermelho, minha luz já apagada e minha alma, não eterna. Sem cores, estou nu. Repito versos sobre mesma dor que me persegue, quase como uma sombra, mas ela não me abandona nem na escuridão.
Meus muros contruídos a sangue frio, caem por confiança. Espero não estar certo, novamente. Que nada disso seja em vão, que eu não faça confissões em vão, minha inferioridade por meus próprios demônios e fantasmas. Como você pode olhar e dizer que ficarei bem. Como você pode me fazer acreditar nisso, tão fácilmente.
A noite me derrete, sou mais flexível sobre meus segredos. As lágrimas parecem necessárias, mas são meros valores que não me pertencem. E por torturo por sangrar sozinho, mas não culpado por todo esse sofrimento e esse sangue em meus pés. Me afogo sufocado, enquanto escrevo um alibe para justificar porquê me afasto tanto.
E tenho que repetir aquele agradecimento, por me matar. Destroir uma parte de mim, que me apunhá-la e conspira contra meu futuro.

É difícil conviver com algo inseparável e tão vivo quanto eu, se não for mais poderoso e vivo. Decidiremos na sorte então, jogue seus dados. Eu quero resultados. Seus pontos serão meu fracasso, não basta apenas a minha vitória, eu preciso de fracassos, de dor...
Me atiro num caminho claro, real e doloroso. Não temos carona pra casa, não temos como voltar pra quem eramos, eu não posso me virar pra mais ninguém, apenas a mim. Eu só tenho a mim. Solte minha mão agora. Você tem que partir meu coração, diga mentiras, eu sei que não é fácil, eu também não sou capaz de quebrar o que temos, mas eu só espero que Adeus seja apenas mais um tchau. E que nos veremos amanhã, e amanhã e amanhã.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Luzes.

Você já sentiu uma vontade, quase que incontrolável, de se atirar na frente de um carro? Ou pelo menos não quis deviar do caminho. Olhar até o último segundo, encarar o motorista, a placa, os faroís...Como eles podem ser fortes, com luzes que trazem em si, lembranças.
Me escute, porque eu não tenho tido vontade de falar com mais ninguém, e você parece me entender tão bem, que eu gostaria de te dar meu mundo. Mas eu não posso competir com Deus, eu não sou o universo, eu não sou mais do que você pode ver. Eu estou me abrindo, completamente. E eu sei que você não é nada igual esse passado traumatico, mas parece que eu deveria ter aprendido a me preservar, mas eu sei que eu não posso ter medo. Você é o único caminho seguro que eu posso entrar. Mas eu gostaria de ficar aqui, eternamente. Você se importa se eu dormir um pouco. Não sei se você já sentiu como eu me senti, uma incontrolável vontade de chorar mas não querer abraços, nem beijos.

Talvez se o carro tivesse me atingido, isso não doeria mais. Eu não consigo aceitar a inexistência. E não tem como tornar isso menos doloroso, mas talvez naquele momento, eu partiria sem eu poder lutar. Sumiria assim, sem perceber. Sem sentir.

É estranho olhar essa cidade com outros olhos, e ver que eu estou mais sozinho agora. E pessoas a minha volta, pessoas que eu morreria, serão tiradas de mim em questão de anos que passaram tão rápido, incapaz de me fazer conhecê-los por inteiro, eu seria incapaz de estar sempre ao seu lado, de ouvir todas as suas histórias, eu serei incapaz de ser eterno.
E eu não consigo imaginar a idéia de te esquecer, por mais que você venha me esquecer. Eu não acho que aguentaria o peso de lembrar de tudo e você me sentir como estranho, mas eu prefiro carregar uma cruz tão grande assim, do que nunca ter sentido o que eu sinto agora. A única coisa que é capaz de aquecer-me todas as noites e me faz acordar todos os dias.

Ever thine, Ever mine, Ever Ours.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Circúlos.

Por favor, não me entenda errado. Espero que eu não seja tão mal, quanto sôo nessa sala vazia, onde um dia você já esteve. E eu ainda poderia te amar, eu ainda poderia ser o único a ser chamado de seu, eu ainda poderia te exergar com encanto e acreditar, sem dúvidas, em qualquer palavra sua. Mas não posso me deixar levar por memórias que nem se quer existem em você, agora. Eu muitas vezes me senti invisível e você soube bem como se tornar indiferente pra mim. Hoje, eu sei que eu poderia ter feito mais, mas de nada adiantaria. Você não vê? Eu ainda me abalo e choro sozinho, mas eu encontro forças em pessoas reais que jamais prefeririam viver dentro de uma mentira, como você faz. Será que alguém já te ensinou? Será que alguém teve coragem de te contar que você não se tornou um homem. Não você não sabe o que é ser homem.
Eu gostaria que você não tivesse amigos, pra que eu ainda pudesse ser o único que você correria, mesmo que agora estivesse sozinho, isso iria me torna mais insubstituível.
Eu gostaria que você fosse menos gentil, menos sensivel, menos fácil de se apaixonar. Porque assim, eu seria o único capaz de te enxergar, tão longe. E você, sem opções, talvez me desejaria tanto quanto eu desejo, agora, me livrar desse circúlo em que estou preso.
Regrido cada vez mais, mas eu não consigo nunca aceitá-lo de volta. E nem deixá-lo partir, eternamente. Eu gostaria de pegar uma parte de você, mesmo falsa, mesmo que seja uma das partes que eu inventei de você, para abraçá-la antes de dormir e não precisar mais de estrelas para conseguir um pouco de esperança, para um amanhã sem dor.

domingo, 26 de outubro de 2008

Ameixas.

Eu me olho em você, vejo meu próprio reflexo. Minha indentidade se perdeu na sua, e eu me sinto falso, como se eu fosse agora uma copia sua. Mesmo que eu saiba que somos diferentemente iguais. Eu me reconheço em você, eu encontro as palavras nas tuas cartas, eu encontro os meus pensamentos nos seus argumentos e eu me sinto bem e completo. Eu nunca pensei que encontraria alguém que fosse me entender tanto, assim como eu.

Penso que te conheço, mas quem me conhece é você. Estranhamente, eu consigo ver os meus defeitos em ti, qualidades. Transformo a minha sujeira e derrota em medalhas e aplausos que poderiam ser pra mim, mas são seus. Nossos.

Te vejo e assim me deixo transparecer. Eu deduzo o que te faz bem pelo o que me faz sentir vivo, e se eu estiver certo, você não poderia estar errado. Porque você reaparece em mim, de todas as formas e todas as imagens, no rosto de muitas pessoas que me cercam nessa cidade ou ao menos nos meus sonhos.

Reprocidade nunca foi obrigatoria, mas se torna independente de voluntários com o tempo. E eu não vi você erguer o seu braço para se cadastrar em nenhuma lista, mas ao fechar os olhos eu posso sentir o seu abraço e isso me da a mesma certeza que eu sei que você tem. Amor.

Não são meus olhos, nem a minha incrível imaginação, o uso de boas palavras ou até mesmo minhas ameixas que me fazem enxergá-lo assim. Você deveria saber que você é a luz que brilha em meus olhos, você é tão adulto, maduro mas consegue ter a inocencia tão pura que se mistura numa risada doce e incontida que me torna também em uma criança boba e feliz.

E mesmo sabendo que somos diferentemente iguais, somos dois. Nós dois.
Somos dois. Não somos um. Não somos copias. Não estamos juntos, somos reais.

Tudo bem, eu supero.

Eu me surpreendo com a minha força. Eu nunca pensei que eu iria chegar tão longe, todos sempre se viraram e dizeram 'Você não tem chance'. Mas eu confiei nas minhas próprias palavras, eu fiz o meu mundo ser o meu lugar perfeito. Para não precisar fugir, não, não como você. Eu encarei o mundo, eu fui de frente e tive muitas vezes que assistir ao meu fracasso. Meus olhos já se cansaram de enxergar a desgraça, e eu me acustumei com esse mundo frio. Mas eu conquistei amigos para não estar sozinho, eu não vou fugir, não, não vou fazer as coisas do modo errado como você.
Eu não vou me permitir chegar a esse ponto, você nunca percebeu que havia mais alguém que sentiria sua falta. Você nunca pensou em quem você poderia partir. Os heróis carregam um peso, mas você nunca foi homem suficiente para pensar que alguém podia se inspirar em você;
Não, você não sabe como é desapontador. Não, você não sabe de nada. E nem eu sei, mas eu vou tentar, pelo menos, não me desapontar jamais. Porque eu não sou você. Não, eu não sou você.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Traz em mim.

É patetico como eu me permito ser, me deixo navegar em sentimentos tão platônicos e tão impossíveis que me convencem de uma falsa felicidade que é tão passageira quanto o meu semblante na sua memória. Mesmo assim, me finjo de culpado, e visto a roupa, a mascára e me torno o palhaço desse grande espetacúlo que eu mesmo construí. Mas não posso sustentar uma mentira que meus olhos me entregam fácilmente. E eu assumo que não considero a idéia de seguir em frente porque todo o meu oxegênio e a força que meus pulmões fazem para sugá-lo está contida em algo que eu há pouco não tinha e hoje já sou dependente.
Mesmo assim, agora paro e me observo. Como sou patético e infantil. Não sou homem o bastante para lhe dizer essas palavras, então transformo em poemas e canções as mesmas cartas bobas que escrevo para dizer que tudo está bem, mas você deveria saber que isso só é verdade quando eu posso sentí-lo. Quando eu posso ouví-lo, quando eu já não posso mais me controlar, quando já não preciso mais respirar, quando já não preciso mais do que achei essencial.
Mas o final será sempre o mesmo, um poeta que não sabe amar, escrevendo cartas que jamais serão lidas, fazendo sonetos e declarando-as para si mesmo, o único capaz de compreender.
Então, uma folha em branco, mil estúpidas letras, alguns sentimentos e uma caneta trazem em mim a minha voz e os meus anseios que eu tanto escondo. Que eu tanto omito. Que eu tanto escrevo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sinfonia II.

"Se eu pudesse demonstrar meu medo, sem me tornar transparente, eu diria que estou morrendo."

Por Préé.Farro


Eu me sinto como se meus ossos quebrassem
E eu fosse me esvair bem lentamente
Meu nome, os meus olhares e minha voz
Eu sei que eu não me certifiquei que ficaria aqui eternamente

Minha voz está cada vez mais baixa
E meu coração bate deliberadamente
Será que você soube que foi por você?
Será que nem meus poemas são capazes de transparecer

Eu espero que nessa última esperança
De chegar aos seus ouvidos
E deixar marcas minhas na sua mente

Eu espero que essa música fixe-se no seu coração
E sempre que eu cante esse refrão
Você seja o primeiro a guiar um coro
Dos esquecidos sem coragem de gritar... Eu te amo

Eu sinto como se minha cabeça fosse explodir
Não posso evitar que essas palavras escapem
Eu conheço todos os meus erros
E não tenho tido muitos acertos

Meus pensamentos estão cada vez mais altos
Mas não encontro solução
Será que alguém pode entender o que eu sinto?
Será que nem o seu riso pode me confortar

Eu espero que nessa última esperança
De chegar aos seus ouvidos
E deixar marcas minhas na sua mente

Eu espero que essa música fixe-se no seu coração
E sempre que eu cante esse refrão
Você seja o primeiro a guiar um coro
Dos esquecidos sem coragem de gritar... Eu te amo

Porque a cada dia eu sinto como se uma parte de mim morresse
Eu estou te dizendo tchau aos poucos
E eu estou me matando, estou matando o que você construiu em mim

Porque se eu pudesse pedir-lhe um favor
Será que você poderia me dar sempre um abraço antes de dormir
Pra que quando chegue a noite eu possa fingir que você ainda está aqui
E se tiver sorte, sonhar com um amanhã melhor.
Sem ter mais que acordar sem ti.

Verdades!

Não que eu me importe com você. Mas seria muito agradável saber que você ainda pensa em mim, que ainda sofre ao me ver e que se tranca em seu quarto, sem mais vontade de sair de casa. E que sempre que ouve uma música triste lembra do que um dia chamou de 'nós', e se lembra do meu rosto antes de dormir. Não que eu pense em você, ou me importo com o que você sente, mas isso seria bom para aumentar meu auto-estima que anda baixo.

E se eu te provasse uma vez por todas o meu amor, mas isso me custasse à vida.

E se meu sangue caísse outra vez
Mas dessa vez ele se esgotasse
E alagasse todo o seu palácio
Seria uma prova do meu amor?

E se eu me jogasse daqui outra vez
Mas dessa vez eu não sobrevivesse
E meu corpo ficasse atirado no chão
Seria algo fácil de esquecer?

E se eu desistisse de tudo
Mas dessa vez tudo fosse você
E de uma vez por todas eu não sentisse mais sua falta
Não seria o melhor pra mim?

E se eu dissesse pela ultima vez
Mas dessa vez com todas as palavras
E tudo que eu dissesse ecoasse pelo vácuo
Não seria o modo mais eficaz?

E se eu morresse por você agora?
E se eu apertasse o gatilho
Mas dessa vez não haveria como me convencer
Mas dessa vez seria minha ultima tentativa
De te mostrar o que eu sinto
E se tudo isso fosse em vão?

E se eu descobrisse que tudo foi em vão?
Mas dessa vez eu não poderia fingir que não percebi
E você parasse de brincar com os meus sentimentos
E me pedisse para apertar logo o gatilho.
Eu apertaria.

Se eu corresse agora, até onde você iria pra me trazer de volta?

E se eu fosse embora
E todo o tempo não gasto
Fosse jogado fora junto com os meus sentimentos quebrados
E se toda as suas palavras, tão intensas não me fizessem ficar
Até onde você iria pra me trazer de volta?

E se eu fugisse e não voltasse
Aonde você iria me procurar?
E se eu deixasse apenas um bilhete
Dizendo que você não iria me achar
Você iria desistir de mim? Tão fácil assim?

Se eu corresse agora
Até onde você seria capaz de ir
E se eu me esconder
Você seria o primeiro a me achar?

E se você não me encontrasse
E se meu mundo desmoronasse
Ao mesmo tempo em que o seu
E se você não fosse tão bom quanto eu
E se você nunca me encontrasse
Quanto tempo você agüentaria ficar sem mim?

E se eu ti disser
Que eu não vou ser a pessoa
Que lhe dará as respostas
E que eu não irei ficar por muito tempo a mais

Se eu corresse agora
Até onde você seria capaz de ir
E se eu me esconder
Você seria o primeiro a me achar?

E se você se perdesse
A caminho de mim
E se eu te esquece
Tão fácil assim

Qual seria a sua desculpa por não me achar
O que você diria pra mim por ter desistido
E se todo o tempo entre nós
Não fosse um tempo bem gasto
E se eu ti disser mais uma vez
Que não irei ficar

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Todo Sofrimento do Mundo pra você

Por: Préé.Farro

Obrigado por me ensinar
A esconder a dor
Obrigado por mentir e ser um
Grande ator

Obrigado por fingir
Não me ouvir
Obrigado por se importar
Em me destruir

É minha vez
Eu vou ocupar o seu lugar
Eu conheço as regras
Eu vou jogar (Eu vou ganhar)

Aprendi que não adianta
Voltar a trás
Tristes Lembranças
Só vão piorar

É minha vez
Eu vou ocupar o seu lugar
Eu conheço as regras
Eu vou jogar (Eu vou ganhar de... você...)

Todo Sofrimento do Mundo pra você também
Que eu possa te fazer sentir
Como você me fez sentir

Todo Sofrimento do Mundo em dobro pra você também
Que tudo que você me causou
Volte em dobro pra você

Se você não demonstrasse que gosta de mim
Eu não precisaria fingir que ainda me importo
Se eu pudesse demonstrar o que sinto por ti
Eu não precisaria me mexer pra te destruir

(Não derrubo lagrimas de sangue
Não aprendi a demonstrar
Eu conheço as palavras
Só não sei usar)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Má pessoa.

Por: Preguinho

Não há sorrisos enquanto se atira
Em alguem com quem você confiou
Mas há, definitivamente, um alivio
De ver ela cair

O sangue não o torna mais poderoso
Mas há alguém que já sabia que isso ia acontecer
Mas definitivamente, um sonho
Se escondeu por todos esses longos anos

O desejo de ver você cair
A vontade de ver você chorar
De sentir o gosto da vingança
Me torna uma má pessoa

Não é minha culpa
Se o muro que separa o odio e o amor
É tão fino, assim
E estorou, em minhas mãos

Já não sinto a sua falta
E na verdade, as coisas estão
Bem melhor sem você aqui
E isso me torna uma má pessoa

Sei que ninguém vai entender
Mas eu até que gosto de você
Mas o odio é o melhor jeito de mostrar
Te perder significa que tudo isso foi real

O desejo de te ver cair
A vontade de ver você chorar
De sentir o gosto da vingança
Me torna uma má pessoa

Ausência. (Single).

Por: Preguinho e Carol.

As vezes acordo
E procuro em minhas gavetas
Uma carta, uma foto, apenas um problema
Mas nada pode me provar que foi real

Os dias passam
E a memória começa a falhar
Seu rosto, sua voz, seu jeito aqui
E tudo se perdeu

E tão cedo
Descobri que sua ausência pode ser algo ruim pra mim
E tão tarde
Descobri que tudo perde a graça sem você aqui

Oohh...

E as vezes tento não me deixar abater
Um amigo, um antigo caso de amor,
Mas nada pode me fazer esquecer
As horas param
E você não vem me ver

Seu rosto, sua voz, seu jeito,
Veja o que eu tenho aqui pra você
Tudo está tão perto

E tão cedo
Descobri que sua ausência pode ser algo ruim pra mim
E tão tarde
Descobri que tudo perde a graça sem você aqui

E tão cedo
Me dei conta que a sua ausência é algo ruim
E tão tarde
Me dei conta que não deveria ter te deixado partir

Finalmente.

Por: Preguinho

Finalmente, a noite cai
Não sobra nada
Finalmente, a gente vai
Lá pra fora

Não ha nada de estranho
Não há nada de errado
Somos todos um
E um por todos

E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?
E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?

Finalmente a gente descobre
Que nada é tão bom assim
Finalmente a gente cai
E descobre que a solidão não tem fim

E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?
E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?

Finalmente a gente cresce
E finalmente a gente cresce
E descobre que nada tem um fim
Pois nada tem um fim

E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?
E nada pode ser diferente
Será que todo adolescente é complicado como a gente?