terça-feira, 28 de abril de 2009

Servidor não encontrado.

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Cansei de Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Dezembro.
Cansei da espera. Da dor. E das palavras. Cansei de sonhar. Cansei.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Quinto passo. Culpar o fraco.

Se lembra de quando eu custumava te chamar de surreal? E você ria e dizia que não era. Você estava certo.
Se lembra de quando eu custumava te achar perfeito? E você sorria e dizia que eu estava louco. Você sabia mesmo que falava.
Se lembra de quando eu custumava a dizer que seria pra sempre? Você prometeu. Você mentiu.

Você não se lembra das coisas que eu respiro. Mesmo eu sabendo que no fundo, você deve saber de tudo o que eu falo. Você deve saber dos meus passos. Ou eu só gostaria que você soubesse?
Eu não sei. Eu só sei que a culpa não é sua. Mas eu não vou m culpar mais. Não mais.

Você me desapontou. Lembra? O pior dos sentimentos.
Você me deixou no chão. E ainda retrucaria se eu dissesse isso.
Você ainda diria que também tenho culpa. Que eu estou te desapontando com essas palavras, que eu nunca deveria desistir. Mesmo você abrindo mão e não lutando por isso.
Você não vê que eu não tenho mais ninguém? E eu sempre esperei ter você.

Honestamente, eu não entendo mais nada.
Nada faz sentido. Eu não sei até onde eu quero ser forte. Até onde eu quero ouvir.
A ignorancia as vezes traz a felicidade. Senão for o único meio de tê-la.

Ser correspondido é para fracos.

Vocês...E a facilidade de substituir.

É...Eu não aprendi, após tudo...Não entendi quais eram as regras e porque eu perdi.
Eu só me lembro de dizer que isso aconteceria. E você prometer que não. Que eu deveria me despreocupar. Que eu não tinha motivos pra tudo isso. E eu estava me importando com nós dois...Sem pensar nele. Sem pensar que isso só doeria em mim. Sem pensar que eu estava de novo aceitando o mínimo...Tudo o que eu poderia receber. Que seria você e somente pra você que ele agora correria.

Ele também errou em dizer melhores amigos. Ele deve ter entendido errado, ou falou sem pensar. Aposto que não foi intenção dele pegar de volta todas as palavras e me deixar sozinho.
Porque eu estou honestamente sozinho. Sem mais pra onde correr. E não adianta que as horas passem, porque não é no futuro que eu vou ter o que não tenho hoje.

Eu errei mais do que todos nós. Porque o meu maior medo eu esqueci de evitar. Eu só não queria ir embora, sem deixar marcas. Eu só não queria que a minha partida fosse tão indiferente.
Mas vocês sabem bem como substituir pessoas. E eu não sou algo insubstituível. Eu já deveria saber. Só esperava que você, você poderia saber um pouco mais de mim. O pouco que eu sou. O meu inteiro. Você tinha que saber tudo o que eu penso. Em todas as horas. Você tinha que saber que eu não seria capaz. Mas você não sabe.

E quando ouvir que eu vou partir
Não vá chorar
Não vai sentir.

Se faz no vento.

Eu ando me culpando por você não saber o que eu sou. Do que eu preciso. O que me faz sorrir. Eu pensei que essas coisas seriam as mais fáceis de deduzir. Mas você parece não entender. Não é possivel eu ficar bem, quando você está longe. E você disse que isso faz falta mesmo que seja insuficiente para te matar. O que eu chamaria de injustiça. Já que eu estou sem ar, há um tempo.

Acho que chama-se confiança. Talvez, você tenha perdido. Ou nunca houve mesmo uma imagem minha nítida dentro de ti. Porque você não sabe do que eu sou capaz. E nem o que eu preciso.
Como você pode ser assim? Eu não te mostrei quem sou? Você nem quis saber?
Eu não sei como me desfiz nessa ventania. Como a chuva me molhou e não me fez novo. Preciso entender como meus passos se apagaram e a neblina me escondeu de ti. Se um dia soube quem eu era, como pode substituir por novas memórias que nem eu mesmo criei?

Eu só pedi um abraço e uma compania de volta pra casa.
Mas você disse que não havia mais lar. Pelo menos, não pra mim.
O abraço você esqueceu. E o Adeus ficou subentendido. Como o fim. E o resto.
Resto de vida que me restava. Resto de Sonhos quebrados. Resto de você dentro de mim.

domingo, 26 de abril de 2009

...

Party Song Number 1.

Eu precisava de outra dose. Algo mais forte. Ainda estava muito sobrio para me comunicar com qualquer outra pessoa. Eu estava muito sobrio para me sentir bem, me divertir, deixar você ser de outro alguém. Então, eu sentei. E tomei. Uma. Duas. Três. Levantei-me para buscar algo mais forte, depois misturei com tudo o que fosse altamente contra meus princípios. Dancei. E conversei com muitas pessoas. Contei meus segredos, minha vida, minhas dores. Chorei. Me recusei a aceitar que eu estava mesmo preso nessa ilusão. Eu queria poder parar de te chamar de ELE, e poder parar de chamar 'a gente' de ilusão. Eu queria mais do que tudo.
Mas eu vi vocês dois juntos, muitas e muitas vezes. E eu desmoronei. Eu chorei de novo. E conversei mais com muitas pessoas.

A festa continuava piscando. E eu por pouco não caia a cada passo que eu tentava dar. Finalmente achei o quarto de luz negra e música alta. Era o lugar onde eu precisava estar. Encostei-me na parte e deslizei até o chão. Subi novamente, lentamente. Olhando pro meu amigo. Ele se aproximou. Joguei-o na cama, ele caiu certinho. Talvez, já esperasse por isso. Eu fui pra cima. E beijou-o. E quando ele tentou mais, eu me afastei sutilmente. Eu já tinha conseguido o que eu queria. Eu já estava satisfeito. Já tinha minha resposta.

No fundo, eu estava destruido.
E querendo encontrar um travesseiro fofo. Que eu pudesse apertar.
E eu poderia pelo menos guardar os pedacinhos do meu coração que eu gostaria de um dia ser capaz de entregar pra outra pessoa. Que não fosse capaz de quebrar ele tanto. Em pedacinhos tão pequenos que se perdaram. E quando eu encontrar alguém capaz, mesmo que eu saiba que não será igual. E ele talvez não toque as partes que você tocou. Eu aceito.

Só me resta uma dúvida.
Até quando você será a primeira pessoa que eu lembro quando eu quero sorrir?
Até quando você será a primeira pessoa que eu lembro quando eu quero me sentir bem?
Até quando você será a primeira pessoa da minha mente?
Até quando a primeira pessoa?

sábado, 25 de abril de 2009

Definições.

Procurar: Significa buscar algo que obviamente não sei onde está. Significa correr atrás de algo. Significa tentar encontrar. Oposto de desistir. Oposto de aceitar.
Eu tenho mais definições dentro de alguns livros. Mas eu tenho medo de retirar mais alguma que eu esteja ciente que estou fugindo.
Prosseguir: Significa seguir em frente. Significa que após um tombo você se levanta. Significa que você foi obrigado a parar, mas conseguiu ir adiante.
Mais uma coisa que eu não fui capaz. Como eu consigo enxergar mas não seguir?
Reverter: Significa virar o jogo. Poder olhar as coisas de outro modo. Significa dar a volta por cima.
O que nós sabemos que não está acontecendo.

Então, eu gostaria de saber o porque estamos reunidos. Se eu sou completamente desnecessário nisso tudo. Mesmo assim, eu agradeço por não ser ignorado. E por alguém dizer que sente minha falta. O que mesmo sendo exagero, é doce.
Mas eu queria que as coisas pudessem seguir como eu pensei que seguiriam. Todos estão seguindo. Mesmo que eu fique pra trás dessa vez, eu não espero que alguém tente me esperar. Eu chegarei lá...Um dia...No meu ritmo.

Se apaixonar: Verbo para dois. As vezes, conjulgado sozinho. Significado: Dor insana que tende a mostrar significado em coisas incrivelmente inrelevantes. Que agora tendem a marcar sua vida.
Chorar: Verbo, geralmente, para um. Sozinho. O que para alguns, como eu, parece impossivel. Mas talvez a dor supere os nossos limites.
Sonhar: Significa imaginar algo bom. Desejar alguma coisa que você não tem. (E talvez, não possa ter). Significa fechar os olhos, e se entregar ao mais puro desejo, que você não poderia dizer não.
Inveja:
Significa desejar algo que não te pertence. E não poder admitir. Significa querer o seu bem acima de outra pessoa.
O que eu gostaria de esconder. O que eu preferiria não sentir e pelo menos poder me olhar sem tanta repulsa. Sem tanto nojo. Sem saber que no fundo, eu não valho nada. Absolutamente, nada mais do que você pensa.
Cair: Significa o que eu faço toda a noite ao pensar em você.
Dor: Significa o que eu sinto toda a noite ao pensar em você.
Esperança: O que me falta.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

E eu fiz questão de não reagir.

No fim a única certeza é que eu errei.
Eu quis e tentei te conhecer.
E esqueci de te mostrar quem sou.
Não te culpo mais por esquecer meu nome,
Não te culpo mais por esquecer meu rosto,
Não te culpo mais por se esquecer de quem fomos,
Você não me conhece por inteiro,
Muito menos os minhas metades,
Talvez tenha coisas que ninguém saiba
Talvez um dia alguém descubra.
Mas por enquanto eu aceito
A culpa é minha.
De você duvidar e não saber
Que eu jamais te magoaria e jamais seria capaz do que você disse que sou.

Desnecessário.

Sinto-me dispensado. Talvez, somente e tão somente substituto. Sobrando... Como um pedaço amais dentro de um quebra cabeça. Onde eu não pertenço e sozinho terei que procurar as outras partes de mim espalhadas em lugares que você não se encaixaria. Então, não adiantaria te convidar a vir comigo.
Minha presença soa exagero. E eu estou começando a ficar intupido de tantas confusões. Talvez, eu só tenha que partir porque eu não sei mais como viver aqui. Eu não lembro mais como evitar a dor.

E hoje você usou aquele tom. Que eu já ouvi tantas vezes. E eu sorria porque eu eu sabia que estava seguro. Eu tinha certeza, eu queimaria inteiro pelas suas palavras, que eu seria eterno. Indiferentemente do tipo de amor. Você sabe. Amor é sempre amor. Qualquer tipo ou qualquer cor. Quando te digo te amo, não quero dizer mais nada. Mas honestamente, eu senti a dor entrar no meu sangue, me tirar tudo. O sorriso, o brilho, o sonho. Você sorriu e me ignorou. De novo, aquele tom percorreu meus sentidos e eu cai no chão. Sem tentar me segurar, estavamos semelhantes. Ambos frios, sem vida, pisados. Se alguém procurasse por você, talvez lembraria de mim. Porque nós costumavamos a ser só um. Antes de tudo isso. Antes de eu ser o outro.

Então, tanto faz.
Eu vou juntar pedacinhos de você. E ver quanto de trocado eu tenho.
Talvez eu venda a outra parte de mim e viva só com esse pequeno restinho.
Sem essa parte insistente. Sem essa parte 'desejo sobreviver', eu posso descançar. Em pedaços.

Fim do sexto ato.

Eu vejo a sua perfeição existindo. Insistentimente. E eu não posso permitir que meus olhos brilhem como eu costumava me perder. Eu não posso deixar o teu riso, fazer meu coração bater uma vez amais. Porque eu sei, como vou ficar destruido e honestamente eu preciso criar um jeito de não me envolver. Porque você não vai se esforçar pra manter isso vivo. Eu sou seu maior fã e eu tentei te seguir por todos os seus shows e as músicas da sua respiração dançaram em mim. Gravaram-se numa trilha sonora incansável. Dentro de um rádio antigo. Um fã perdido. Um desnecessário amigo.

- Somebody´s Gerry.

Yeah Yeah Yeah.

I´m so weird
So I can´t deny
I´m so drunk
I can´t even lie

Yeah Oh

But I´m trying to keep this in secret
But I hate be here missing you

I can be falling
I´m falling in love
My eyes are shining
Everytime I look at you.

I´m so confused
Let´s start again
I´m so in heaven
Locked in a bathroom

And I want you more
And I want you more than never

I can be falling
I´m falling in love
I´m so in heaven
We won´t sleep tonight

I may want more
I may want more
May you stay more?
May you say I love you too?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

My thunder.

I´m wondering who I am without you. There´s parts of me missed. And I can´t find it anywhere. May be in somewhere in your voice, but I can´t be sure. ´cause you may let it go. You can left our words in the past. Where I´m now. Searching for the promess we swear wouldn´t end.
Don´t you know you´re always gonna be my friend? My diary? Tell me we´re gonna keep this save. I can feel it. I let it show in my eyes. In my smile. In my voice. It´s there.

You changed me. You gave me feelings that I´ve never felt. But you killed me several times and took all my words. All of my thoughts, all possibilites to get better. But seriusly you didn´t know we´re always be friends? Don´t you know we always gonna be the same? We may be in different reality, but is there. It´s write somewhere on us.

Just forget it if you´re thinking of leavi'
I won´t let it happen as I won´t let myself kill this parts of me.
I have friends telling me 'get out of this mess'. I´m dying. I´m lossing.
But i won´t run because of it. Just because is getting hard.

They told I´m going to far for you.
I know it worth. I know it.

More things to say,
But I don´t think I can.
Sing me a goodnight
And let me dream.
Anywhere is better than what my eyes and ears can´t hide anymore.

Don´t you know?
Always my thunder.
Always my lover.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O beijo.

Transmiti outro pedaço teu, pra outro alguém. Quase que um resumo, ou talvez nada. Mas agora alguém te carrega pelo mundo que você escolheu em não seguir. E seguir sozinho, parece dificil. Mais do que isso. Não parece real. Imaginar agora uma nova parte de mim, que me reconstiuiria. Eu não me acustumei a te dividir... Eu sorrio e outra parte sua saí de mim. Todos os meus novos passos, aos poucos, te apagam. E eu não estou pronto pra atravessar a faixa, cruzar essa linha imaginária que com um giz eu desenhei. Aqui. ----

Eu me sinto observado. Após tantos filmes, minha vida parece copiar a ficção. Eu não sei o que é melodrama e pelo o que eu poderia sofrer, sem tentar me fazer de martir. Vítima.
Eu tento controlar o meu egôcentrismo, mas todo o meu choro são pedidos desesperados de olofotes pra mim. Apontados, somente e exclusivamente, pro meu sangue.
Como eu posso ser tão hipocrita? Eu me surpreendo como eu digo que eu queria o seu bem. Acima de tudo. E eu desejo tanto outras coisas...Mas se eu guardá-las, digo, todos esses pensamentos só pra mim? Ainda assim, serei de todo mal. Ainda assim estarei sendo hipocríta?

Falei seu nome, tentando me levar pra você.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

6/03

Parado na minha frente, o braço se erguia e levava o cigarro a boca. Brincando com a fumaça cinza. Olhou-me pensativo. Puxou o último trago e atirou o filtro longe, enquanto dizia: 'Vem'.
Caminhou em direção as escadas. Fiquei confuso, pensei ter ouvido errado, mas ele olhou pra trás, me esperando. Levantei-me, o segui. Descemos as escadas em silêncio. Todos sabiam porque estavamos ali. Desde o principío.
Sem mais degraus, o momento era propício. Venci o nervosismo e a insegurança . Ele me colocou na parede, gentilmente. Ignoramos todos os pensamentos e as vozes da rua. Agora, eu queria isso. Talvez, mais do que eu deveria. Isso me traria bem. Instantanêamente. Era um bom passatempo.

Ele fechou os olhos e me entreguei, momentanêamente. A lingua dele dançou na minha boca e me hipnotizou. Deixou, cuidadosamente, seu veneno amargo. Quanta covardia.

As coisas depois deixaram de ser tão carinhosas. E eu sabia mesmo o que eu estava fazendo. Jogando. Apostando...Minha alma. Sem arrependimentos. Sem mais palavras.
Virei-o, agora ele estava encostado na parede branca.

Nós estavamos dançando à dois. Uma canção composta por notas falsas e um ritmo mortal. Seguido de uma melódia antiga...Já usada antes. Talvez, até um plágio...Uma tentativa desesperada de resgatar um passado que não é nosso. Continuamos dançando, harmônicamente, dois passos à direita. Dois à esquerda.

Ao fim, em três últimos beijos. Rápidos. A última gota é extremamente necessária e imperdível.
Eu bebi do bico, dos lábios amaldiçoados. Eu me contradisse e comi a fruta proíbida.
As marcas e a contaminação não eram aparentes, mas sim eminentes. Não havia como alterar as consequências.
O gosto doce estava me alucinando...Eu queria mais.

Mas voltei pras escadas...
Pra saída.
Concentrei-me na realidade agora,
No veneno dentro de mim,
No tempo que eu tinha.

A hipocrisia me corrempeu. As mentiras e a traição estavam correndo no meu sangue. Desesperadamente. Meu coração gritava, mas estava seguro. A dor era planejada, dessa vez.
Mesmo assim, ainda insuportável. Mas foi tudo meramente calculado. Friamente, decidido.
Insencivelmente, real. Bom. Indiferente.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais um mês.

O tempo tem sido contado de forma engraçada, eu rio mesmo do perigo. Da irônia e do medo.
Eu gargalho quando eu deveria estar chorando, porque eu não sei exatamente controlar como as coisas tem acontecido. Eu assisto, silenciosamente, o rumo que tudo tomou. Parece que o mundo dá voltas, que ele as vezes volta...As vezes não.
Hoje fez exatamente um mês. E eu fechei o ciclo de um jeito irônico. Talvez, eu fechei o circo. Eu me despi do meu nariz e desisti de encenar. Trocando os armários e os fantasmas...No fundo, eu sei que vou me entregar direto para o precipicio...É sempre assim...
Quebrei um ciclo pra cair em outro, mesmo que eu continue quebrando...Ciclos e ciclos...Além de isso mesmo já formar um ciclo, ainda um dia...Eu não terei mais personagens pra usar...
O dia que nenhuma máscara me servir, estarei sozinho. Eu. Meu egôcentrismo. Minha hipocrísia.

Você diz que todos somos humanos.
Você diz que todos somos pecadores.
Eu sinto isso e não vejo como você consegue negar. Essa verdade incontestável.
Somos todos um só. Enquanto não somos nada.

sábado, 4 de abril de 2009

Mundo Injusto.

Estou pensativo (outra vez), enquanto meu carro cruza a cidade, atravessa todos os meus antigos sonhos, minhas histórias e os pedaços de mim que ficaram eternamente presos, deixados pra trás. Penso no que esse fim de ano vai roubar de mim. Primeiro te leva pra longe...Bem longe...
E eu nem tenho mais tempo só pra criar um tempo pra nós dois. Depois eu começo a pensar no tempo que vou perder com todos os preparativos do vestibular. E no tempo que vou 'ganhar', porque duvido que isso passe rápido. A escola ficará mais vazia. Eu não terei mais motivações para despedar tão cedo, pra tão pouco...Para tanto vazio.

Talvez só nos sonhos, nas fotos, nas lembranças e nas minha palavras que eu lembrarei do tempo sem solidão. Por isso, prefiro não pensar, não antecipar a dor. Porque essa será insuportavel.
Perder-te, Perdê-lo, Perder-me. Tudo em um ano.
Eu não estou pronto. Eu não estou pronto, mesmo. Que injustiça.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eras...

Ecoa em mim esse egoísmo afetivo. Entrego-me desesperadamente a um único ser. Destruo-me quando percebe que você rejeita meus sorrisos. Eu simplesmente me pego pensando em ti, a cada respiração que dou. E juro que o folego se descontrola, porque eu nunca estou
pronto pros teus olhos.
Eu tento ao máximo prever e acredito mesmo que hoje você não vai acabar com minhas
palavras e reduzir minha vida em um universo.
De todos as minhas personalidades, sobrepoem a vontade
incansável de ouvir sua voz.
Quantas vezes mais vou te ligar, inventar alguma desculpa e depois dizer que já nem me lembro mais. Até ai, já ouvi sua respiração, teu riso, teu jeito. Tua voz já me trouxe a paz, eu fecho os olhos e o mundo parece um bom lugar.

Não tenho mais palavras pra descrever o egôcentrismo que você causa em mim. Pelo menos, o desejo do seu mundo girar uma vez amais por mim. Ou... Eu seria capaz de dizer que eu estou afastando todo o bem que alguns ainda insistem em não desistir.
E não recebo nada em troca. Você não percebe, como eu magoou todos por abrir mão de tudo.
Você não faz ideia de quanto egoísta e hipocríta eu me torno, em dizer Eu te amo. Quando eu conheço o amor tão de perto, e eu mal posso respirar fundo.
Eu perco todo o meu senso, eu vejo o mundo rodar, sem mim. O seu mundo gira... E eu não sei quando eu vou aprender a lidar com essa doença.

Sem cura.
Me sinto insípido.
Não me sinto atrativo, eu sou algo.
Algo sem nome, sem indentidade, sem vontades próprias.
Abandono-me meus restos. E sou um terço de um homem.

Eu pensei, por um dia.
Que eu estava desistindo do nosso amor,
Como eu pude acreditar que era vonluntário?

Obrigado pelo o que você me oferece.
Infelizmente, me doí não te trazer os mesmos ares.
O mesmo sorriso. O mesmo encanto.


Eu estou usando todos pra aguentar os segundos longe.
Eu não posso me perder mais uma vez. Eu cheguei bem perto, de nunca mais me encontrar. Eu conheci o vazio absoluto.
Eu poderia jamais ter saido dele, ao invez disso voltei ao começo do ciclo. Eu não quero mais ver o mal que eu vejo nos olhos de meus amigos.
Eu vejo o que meu sorriso falso mata. E o meu choro, destroi suas imagens. Alguns já odeiam parte de você que me encanta. Outros odeiam a parte que não me aceita.

No fundo, são as minhas palavras sujas, O meu choro inrácional
E meu vazio que criam essa imagem torta e errônea.
Perfeição pode ser extremo. Mas há o universo, dos amantes...Dos iludidos, dos sonhadores...
Dos bobos e dos surreais.
Aquela dimensão onde eu te gravei.
E prometi que seria pra sempre.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Santarém.

Fecho meus olhos e me deixo entrar pelas ruas...Abandono meu corpo inútil e completamente incapaz de acompanhar e carregar meus sentimentos...Eu me encontro, depois de tantos meses, eu finalmente me sinto em casa. A vontade. Onde o tempo voa e as palavras nunca mais teram tanta força. Mas elas serão tudo o que tenho, quando esse mês se esgotar.

Eu fechei os olhos...E senti o cheiro dos novos ares. Agora que eu escolhi e te entreguei toda meu tempo, meus olhos...Eu te dei meu sorriso e as batidas do meu coração.
As palavras que eu uso estão guardas pra você, assim como todo meu corpo. Minha alma. Meus dias, meu infinito e o meu fim.

Eu pretendo te escrever um verso por dia. Duas músicas por semana. Um cd por mês.
Eu pretendo te escrever uma folha por dia. Três capitulos por sorriso, um livro pela nossa vida.
E eu quero isso agora. E pra sempre...

Eu respiro e me derreto pelo nosso futuro, nosso passado. Só o agora, esse texto. Essa ídeia.
Não seria o suficiente? Eu sei que nós duas não resistiriamos ficar juntas, lutar por isso, morrer por isso. Porque eu só sei o que é está viva, ao teu lado. Ouvindo a tua voz.
E não me importa quantas vozes desliguem á noite, quantos abraços me ofereçam, quantas facilidades, quantos corações apareçam...Eu terei de ser honesta, com todas as pessoas.
Com todos os outros corações. Eu jamais poderia oferecer o melhor de mim, entregar a melhor parte de mim, vestir o meu melhor sorriso pra qualquer outros olhos. Se não fosse os mais brilhosos que me iluminam.

Eu preciso te contar o meu dia, eu preciso te escrever meus problemas. Porque você é capaz de trazer as soluções, com três palavras.
Eu preciso te apresentar meus amigos, te mostrar meus livros e discos, porque você sabe em quem eu penso ao ouví-los...Você tem que saber que você é o mótivo dos meus sonhos. Da minha fé. O mótivo da espera. A espera valida pelo o que me faz viver.

Não existe OUTRA expressão...
Você é minha vida. Ou pelo menos, a razão dela.