segunda-feira, 27 de abril de 2009

Quinto passo. Culpar o fraco.

Se lembra de quando eu custumava te chamar de surreal? E você ria e dizia que não era. Você estava certo.
Se lembra de quando eu custumava te achar perfeito? E você sorria e dizia que eu estava louco. Você sabia mesmo que falava.
Se lembra de quando eu custumava a dizer que seria pra sempre? Você prometeu. Você mentiu.

Você não se lembra das coisas que eu respiro. Mesmo eu sabendo que no fundo, você deve saber de tudo o que eu falo. Você deve saber dos meus passos. Ou eu só gostaria que você soubesse?
Eu não sei. Eu só sei que a culpa não é sua. Mas eu não vou m culpar mais. Não mais.

Você me desapontou. Lembra? O pior dos sentimentos.
Você me deixou no chão. E ainda retrucaria se eu dissesse isso.
Você ainda diria que também tenho culpa. Que eu estou te desapontando com essas palavras, que eu nunca deveria desistir. Mesmo você abrindo mão e não lutando por isso.
Você não vê que eu não tenho mais ninguém? E eu sempre esperei ter você.

Honestamente, eu não entendo mais nada.
Nada faz sentido. Eu não sei até onde eu quero ser forte. Até onde eu quero ouvir.
A ignorancia as vezes traz a felicidade. Senão for o único meio de tê-la.

Ser correspondido é para fracos.

Um comentário:

Binaa disse...

Chorei litros..!

Eu piro nas suas escritas... você tem a sensibilidade de um poeta.Se todos conseguissem expressar suas raivas,amores,angústias de tão forma como você sabe.! Você tem o poder de faze o leitor entender...se envolver.. Como se fosse com a gente... o mesmo sofrer a mesma carência de amor.. o mesmo objetivo.. nos tornamos um só .! não apenas o poeta e o leitor. e sim á esperança de um novo amanhecer.