domingo, 14 de dezembro de 2008

Estou desapontado, senhor!

Não que alguém tenha me prometido algo, é...Eu não posso mesmo achar um culpado por toda essa ilusão. E isso vai sair muito do contexto, eu vou citar milhões de coisas que você vai mal entender, mas vamos lá. Eu estou totalmente desapontado com o mundo. Com a vida. E com o amor.
Sinceramente, as coisas são um monte de mentiras. Eu estava certo sobre algumas coisas, mas bastou alguns momentos tristes ( e eu diria que são pequenas tragédias gregas) que me fizessem acordar desses tempo rídiculos.
Começo mudando um pouco o foco. Mas você já percebeu que a Guerra Fria foi há apenas vinte anos? E que o passado de Reis e Rainhas. Guerras. Casamentos Arranjados. Assassinatos com justificativas santas, são tão recentes como as bandas do sucesso que você está ouvindo AGORA. E então me responde como você pode acreditar que as coisas são diferentes? Porque agora as pessoas estão santas? E porque agora as pessoas deveriam estar totalmente puras, totalmente honestas e racionais, se nunca fomos de verdade?
Nisso, já entra o conceito de verdades não passageiras. Não sei porque, mas me deixei acreditar que até que eu tivesse 18 anos, todas as minhas verdades seriam farsas. Eu não sei porque, mas nós temos esse custume. Vamos a escola e não aprendemos MESMO, apenas começamos decorar tudo e não entendemos que estamos ali mesmo para adquirir um conhecimento para usar. Sim, usar. Eu estou te confundindo? Espero que não...Porque eu estou cheio dessas coisas que precisam agora sair. E eu quero mesmo fazer meu ponto e ouvir a sua opinião.

Além da escola, as coisas que eu vivo. É como se eu não fosse levar para minha vida adulta. Como se houvesse qualquer barreira ou separação. Que bobeira que estou dizendo, mas é verdade. E a racionalidade é mesmo uma droga. Porque ao me tornar TÃO analítico eu me privo de coisas irracionais necessárias. Como desabafar. Eu não sou capaz de abrir meu coração para aliviar qualquer pesso, porque eu sei que dentro desse peso pode sair facas que vão machucar outras pessoas. E resultados nenhum podem chegar até mim, através de palavras. Preciso de ações. Entre outras coisas, que eu não quero entrar em detalhes.

Mas eu não entendo como eu pudi cair em total armadilha da mente. Eu estou vendo que não sou o único. E isso é bem mais frustante. A ídeia de que eu sou fraco é bem melhor do que saber que no fundo, todos somos fracos. Alguns sabem fingir, outros gostam de enfraquecer os outros, mas por dentro somos todos esses cacos. E assim, não resta esperança ou porque de tanta busca na salvação. Eu estou delirando, espero eu. Mas eu estou cansado dessas coisas.

Principalmente, a relatividade. Tudo é relativo. Tudo é cheio de dois/três lados. E eu estou completamente cansado de não ter respostas absolutas e conclusivas. O que pra mim é a perfeição. O que me faz respirar com gosto e me faz sentir menos vazio é completamente indiferente pra você. E eu queria mesmo exclusividade. Saber que todos amam. É díficil de encarar. Todos amam, de verdade. Há sempre pessoas que estão se olhando com perfeição, que estão se olhando com carinho e que morreriam uma pela outra. É lindo, mas ao mesmo tempo desmerece o meu amor. O torna comum.
E eu pensei bastante sobre isso. Os custumes ditam o que é comum. E eu estou me acustumando com muitas coisas. E o comum nem sempre é bom. É horrivel se acustumar com algumas coisas. Porque depois que se acustuma, tudo se torna comum, normal, pacífico e calmo. E a calmária pode estar a um passo da loucura. Um passo do desespero.

Eu acho que já falei de mais,
e no fim não sei se eu espressei o porque hoje eu chorei.
E foi apenas uma lágrima, e eu pensei que ela me traria total felicidade. Sei como é irônico, chorar e ser feliz. Mas eu pensei que sentisse falta disso. Mas percebi que só choramos quando é MESMO ruim. E o choro não me trouxe paz. Me trouxe mais e mais medo.

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