domingo, 29 de março de 2009

Quando eu te pedir a eternidade, você só tinha meses.

Eu me sinto destruido pela injustiça. Egôcentrismo pensar que o mundo se vingaria LOGO de mim. Mas como eu posso acreditar em forças divinas se as coisas tendem a acabar sem sorrisos. Eu sou o responsável por tudo. Pelo meu próprio mal. Eu posso aceitar as coisas, eu posso lidar com as coisas, eu sou capaz. Mas eu não posso vencer a dor da sua perda. Porque você não entende que a sua perda é minha destruição. Como você não exerga que eu morro a cada segundo distante do teu riso? Então, eu entendo que você não se importa. Porque é impossivel não enxergar.

Eu guardo trinte e sete horas do meu dia pra te assistir. No meu quarto, os flashes me encontram e me trazem o doce sabor da sua voz. Eu sorriu sozinho. Faz tempo que as memórias não são amargas. Eu só podia ver o lado bom. Mas as memórias foram extintas. Assim como toda a imagem. Se fosse só o vazio e o buraco no meu peito que fossem causados pelo seu sumiço, eu poderia me quebrar em pedaços. E sobreviver. E procurar a cura.
Mas você levou as boas memórias e deixou-me dúvidas que eu jamais exclarecerei. Eu não teria coragem de questionar... Eu não gostaria das respostas. Porque no fim, os mótivos deram esse fim. Os mótivos deram esse presente.

Independente do porque. Eu já não te tenho.
Eu já não sou seu. Porque você não me quis.
Eu disse 'sim' e você disse-me: '...'.

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