sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Singular.

Você não é maior que o chão que você pisa. E mesmo que alcance o teto, não é capaz de abrir a porta. Encarar o mundo que você escondeu dos olhos. Quando se esquece do profundo, o raso vem te consumir. E você nem será capaz de ver. Pois fechou os olhos tão forte que esqueceu de como é andar sem os pés.
Mesmo que você hesite entrar n'gua, você caminha sobre ela. Pois este asfalta que construiste - este que aborta a flor amarela - pisa em você e assume o controle relembrando que é o ambiete que escolheste habitar, mas ignorou todos os cuidados que precisa. Tornando-se de inteiro, a meio, á quarto.

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