quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nunca saber.

Já acabou. O pesadelo todo e toda a chuva fina que impedia você de sair. O que te aguarda ninguém sabe. Suas pernas te levarão pra onde você quiser ir, ande. Leve contigo a dor porque ela te fez maior. Mas agora vá, sem demora. Encontre a sorte e se ela pude responder, descubra o quanto você tem sem saber. O quanto ensina sem saber. O quanto.

Eu finalmente disse. Morreu. Ainda sinto enjoou forte e muita dor no corpo. As vezes meu peito arde e me sinto caindo sozinho. Falar mais? As palavras já se conhecem e se repetem..é uma fase de clichês.

Esse um ano congelou e agora não acompanho mais nada. Perdi o ritmo e uma semana passada já roubou meu lar. Minha sanidade. Voltemos. Não importa como doa, sempre voltamos. Lembramos. Desde que não viva nessa lembrança, deve sentí-la. Os passos de hoje marcam a calçada e o mesmo sapato que calça. Olhar pra trás, um dia, será capaz de te lembrar uma vida. Mas quantas delas passaram por você depende de quantas ruas percorrer. De quantos bairros entrar. De quanto suas pernas conseguirem andar.

Então, se tiver a sorte de conhecer alguém que te faça querer seguir. Agradeça. E siga-a. Porque há caminhos que só os melhores amigos podem te levar. Onde há esperança; Onde houve amor; Onde há espaço pra se construir sonhos e algum eu-lirico.

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