segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Flowers.

Se eu não quisesse te dar o mundo inteiro, agora, te pediria em namoro. E daria tudo o que sou feito. Mas como você saberia se é isso que quer? Eu queria te dar a certeza, essa que nem eu mesmo possuo. Eu só queria poder te fazer sorrir mais vezes, porque é nisso, nessa hora em que eu existo. Em alguma parte da gargalhada, em alguma nota equivocada, é que eu me enfio. E mobilio meus sonhos.

Ah, querido. Como me atinges de forma positiva, sabes que acabei de fazer um café. E coloquei duas xicarás a mesa, como se essa carta fosse fazê-lo aceitar meu convite. E nem sei o que ofertar, oferecer eu ficaria honrado se tivesse com o que atrai-lo. Mas sinto que não haveria posição melhor pra estarmos agora. Amizade é o amor mais duradouro e cuidadoso que se tem. E talvez um dia, quando o mundo todo for um lugar pequeno demais, você encontre alguém - espero que ainda possamos estar proximos a ponto de eu conhecê-lo - que lhe mostre que há um infinito maior dentro. Se olhar pra dentro...

Não, não olhe pra dentro de mim. Me conheces, me acanho fácil. Me desmonto fácil. Vou fumar um cigarro pra deixar-te só. Pensativo. Deixar-te só, mas somente físicamente, porque sabes, te amo. E deixo ouvidos, versos e cafés nos teus lábios.

Sem condições ou falta de carinho,
C. Augusto Guitzel

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