quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pra esvaziar.

Primeiro de paranóia, que tinha riscos de ser infantil, se ainda não fosse pleonasmo. Assim eu desliguei, mudo, o telefone que não me respondia mais. O mundo inteiro não responderia, assim como eu fiquei mudo, a verdade seria algo impossivel de adivinhar. Era como alguém que bate na porta, e lhe ignora, olha pelo quarto, procura algo que não encontra e depois se retira. Assim como me senti, pra conseguir adormecer. E lá, onde as coisas se misturaram, entre o pai e os conflitos familiares que haviam sido deixados pra trás e depois a verdadeira preocupação, será?

Esvaziando o medo pra enxer de novo de desespero. Desespero este, que espera, espero eu que espere e assim não dê espaço pro cansaço ou pro sono outra vez.

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