Transmiti outro pedaço teu, pra outro alguém. Quase que um resumo, ou talvez nada. Mas agora alguém te carrega pelo mundo que você escolheu em não seguir. E seguir sozinho, parece dificil. Mais do que isso. Não parece real. Imaginar agora uma nova parte de mim, que me reconstiuiria. Eu não me acustumei a te dividir... Eu sorrio e outra parte sua saí de mim. Todos os meus novos passos, aos poucos, te apagam. E eu não estou pronto pra atravessar a faixa, cruzar essa linha imaginária que com um giz eu desenhei. Aqui. ----
Eu me sinto observado. Após tantos filmes, minha vida parece copiar a ficção. Eu não sei o que é melodrama e pelo o que eu poderia sofrer, sem tentar me fazer de martir. Vítima.
Eu tento controlar o meu egôcentrismo, mas todo o meu choro são pedidos desesperados de olofotes pra mim. Apontados, somente e exclusivamente, pro meu sangue.
Como eu posso ser tão hipocrita? Eu me surpreendo como eu digo que eu queria o seu bem. Acima de tudo. E eu desejo tanto outras coisas...Mas se eu guardá-las, digo, todos esses pensamentos só pra mim? Ainda assim, serei de todo mal. Ainda assim estarei sendo hipocríta?
Falei seu nome, tentando me levar pra você.
Paterno
Há 13 anos
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