domingo, 25 de janeiro de 2009
Inracionalmente.
Eu erro constantemente ao tentar manter-me sã. Eu me prendo nessas ilusões de que ainda entenderei ou consiguirei decifrar, ao menos, os seus olhos. E eu posso continuar afirmando que acredito na razão. Que amar é conhecer. Mas você me teve com um 'Oi'. E eu queria que houvesse uma parte de você que fosse minha, porque eu sou completamente seu. E talvez se o mundo fosse menor, a gente se encontraria facilmente mais vezes. E quanto mais eu me aproximo de ti, mais ignorante eu me torno. E eu não me importo em não saber o que me faz ficar, o que me faz me agarrar nesse tempo e torcer pra que as horas passem arrastadas. E quanto mais você existe, mais profundo penetra em mim e eu não posso conhecer as razões do seu mundo. Eu não posso compreender o encanto dos seres surreais. E eu nunca vou admirar a perfeição, se não for olhando para você dormir. Eu me descobri inracional, quando pude ouvir seu coração bater. E eu não me importava mais com qualquer conhecimento. Com qualquer prevenção ou precaução pra não deixar meu coração doar-se. Quanto mais as cores ficam nítidas, mais desconfigurado e alucinado eu me torno. Eu posso não estar encarando o mundo, posso estar criando uma nova galaxia perdida para um menor abandonado. Mas no fim, a única conclusão que eu encontro é que eu não precisei te conhecer para te amar incondicionalmente. Eu vejo que eu não precisei dizer as palavras, quem sente não fala. Somente aqueles que querem demonstrar a quantidade que acaba perdendo a alma. Eu não soarei original, eu não soarei tão bem quanto uma boa mentira ou quanto uma surpresa. Soarei como verdade. Soarei como você quiser que isso soe. Eu sou inteiramente seu.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
This deafening voice.
Eu tenho quase cem porcento de certeza que você sabe o que você causa em mim. Principalmente, quando você chega tão perto assim. Meu corpo reage...Mais rápido do que eu poderia pensar. Meu coração quase não bate, nem posso ouví-lo mais...E meus olhos se fecham. Eles sempre se fecham quando estou com você. E como nunca antes senti, eu me sinto livre para chorar. Eu quero chorar. Eu consigo chorar... E eu não viveria mais próximo de um sonho, se não fosse pelos motivos que me fazem escrever tanto. E eu não preciso dizer que essa é mais uma carta de amor, que essa não é mais uma daqueles textos onde eu reafirmo que meu coração é seu. E que você me proporcina os pores do sois mais belos, as visões do mundo e as sensações involuntárias mais belas do mundo. Que quando eu me despeço de você, quando a noite se desfaz. Eu poderia morrer, nada teria sido mal aproveitado e sua voz teria sido a minha memória mais recente. E o seu rosto teria sido o último anjo que eu vi. E o seu sorriso estaria agora dentro de mim, eternamente.
Eu tenho cem porcento de certeza que você sabe o que a sua respiração tão perto da minha me força a fazer. Eu mato todos os meus pensamentos e abomino todos os meus desejos e me concentro de novo no que é certo a se fazer. Eu espero. Espero por um dia impossivel, onde você se aproximaria de mim e não se afastaria, pra sempre. E eu abracei agora, como se eu pudesse dizer pra você ficar aqui pra sempre. Eu peguei a sua mão e repeti pra mim mesmo que você não me deixaria. E eu tento procurar em mim aquela voz que você insitiu que existia em mim, mas e se essa voz fosse você? Somente você?
E você é como um trovão. E você ilumina intensamente e instantanêamente tudo o que você toca e se aproxima. Eu me fascino com a sua facilidade de demonstrar perfeição em simples gestos. E eu vou fechar meus olhos agora. Eu tenho de aproveitar esses poucos segundos que eu ouço sua voz tão perto dos meus ouvidos, e meu pescoço está completamente arrepiado e meu corpo todo bambo, sem pulso. Meu coração novamente parou de bater e eu não preciso mais respirar. Eu me sinto tão livre e tão bonito. Eu me sinto, verdadeiramente, bonito. Como se toda a sua luz, como se eu pudesse fazer parte dela.
Infelizmente eu sempre vou dormir me perguntando se algum dia...Eu serei mesmo parte disso.
Se algum dia, eu poderia lutar ao seu lado. Se eu poderia ficar deitado ao seu lado, admirando o movimento que você faz ao respirar. Se eu poderia, por um segundo, ser todo seu. Independente de quem você seria, se eu fosse completamente seu. Mas eu nunca saberei se você me aceitaria...
Eu tenho cem porcento de certeza que você sabe o que a sua respiração tão perto da minha me força a fazer. Eu mato todos os meus pensamentos e abomino todos os meus desejos e me concentro de novo no que é certo a se fazer. Eu espero. Espero por um dia impossivel, onde você se aproximaria de mim e não se afastaria, pra sempre. E eu abracei agora, como se eu pudesse dizer pra você ficar aqui pra sempre. Eu peguei a sua mão e repeti pra mim mesmo que você não me deixaria. E eu tento procurar em mim aquela voz que você insitiu que existia em mim, mas e se essa voz fosse você? Somente você?
E você é como um trovão. E você ilumina intensamente e instantanêamente tudo o que você toca e se aproxima. Eu me fascino com a sua facilidade de demonstrar perfeição em simples gestos. E eu vou fechar meus olhos agora. Eu tenho de aproveitar esses poucos segundos que eu ouço sua voz tão perto dos meus ouvidos, e meu pescoço está completamente arrepiado e meu corpo todo bambo, sem pulso. Meu coração novamente parou de bater e eu não preciso mais respirar. Eu me sinto tão livre e tão bonito. Eu me sinto, verdadeiramente, bonito. Como se toda a sua luz, como se eu pudesse fazer parte dela.
Infelizmente eu sempre vou dormir me perguntando se algum dia...Eu serei mesmo parte disso.
Se algum dia, eu poderia lutar ao seu lado. Se eu poderia ficar deitado ao seu lado, admirando o movimento que você faz ao respirar. Se eu poderia, por um segundo, ser todo seu. Independente de quem você seria, se eu fosse completamente seu. Mas eu nunca saberei se você me aceitaria...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Apague a minha luz.
Eu estou lutando pra sorrir, enquanto você se esforça o suficiente para ser lembrado a todo estante. Estou implorando pra que nada mais se revele, essa luz permanecerá acessa iluminando tudo o que me lembra você. Por quê? Por quê?
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Caixa de Pandora.
Será que eu só estou desperdiçando tempo? Todo o tempo que eu recebi pra evoluir. Por quê razão estamos todos aqui? Eu venho tentando burlar meus traumas, porque eu sei que no fundo são todos tão minimos...E agora, pela primeira vez, eu estou assumindo meus passos. E eu sou todo culpado pelo o que vem á frente. Quem vai julgar se isso é bem gasto? E por quanto tempo eu ainda vou ficar aqui? Se do outro lado encontrarei o que eu confio estar me esperando, então é tudo tão passageiro...Porque deveria estar tão preso nisso. O certo era me desapegar logo, talvez fosse mais correto não diferenciar os meus amores, sonhar...Mas sem a grande esperança de realizar, só planejar...E seguir em frente.
Eu só sei que eu permeti você abrir a janela. E Deus, como está frio agora. Eu não posso pedir nada que me cubra, nada pode aquecer o que eu pensei ter arrancado do meu próprio peito. Honestamente eu não estou arrependido. Como eu queria te culpar, ou pelo menos estar lamentando estar fugindo dos meus antigos planos, mas isso é tão bom. E eu estou frente a frente com a solidão. Mas não tenho medo algum, já convivo com ela há tempos...Eu acordo com ela, brinco com ela, me vejo nos seus olhos com ela e toda noite vou me deitar ao seu lado.
Eu só preciso tampar esses buracos, mas as coisas não parecem ser passageiros e tem tantas coisas que eu queria dizer, mas eu nunca vou. Eu só preciso fechar os olhos por um tempo...
Eu sei que não nos veremos do outro lado,
E que você aguarda alguém... E eu não entendo.
Eu só sinto que as rochas vão se fazer agua, e meus olhos vermelhos prefirirão a escuridão.
Eu só sei que eu permeti você abrir a janela. E Deus, como está frio agora. Eu não posso pedir nada que me cubra, nada pode aquecer o que eu pensei ter arrancado do meu próprio peito. Honestamente eu não estou arrependido. Como eu queria te culpar, ou pelo menos estar lamentando estar fugindo dos meus antigos planos, mas isso é tão bom. E eu estou frente a frente com a solidão. Mas não tenho medo algum, já convivo com ela há tempos...Eu acordo com ela, brinco com ela, me vejo nos seus olhos com ela e toda noite vou me deitar ao seu lado.
Eu só preciso tampar esses buracos, mas as coisas não parecem ser passageiros e tem tantas coisas que eu queria dizer, mas eu nunca vou. Eu só preciso fechar os olhos por um tempo...
Eu sei que não nos veremos do outro lado,
E que você aguarda alguém... E eu não entendo.
Eu só sinto que as rochas vão se fazer agua, e meus olhos vermelhos prefirirão a escuridão.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Meus quatro longos medos.
O vento vem, como um pequena verdade, e algo se prende ao meu olho. E eu o fecho, assim como venho ignorando todas suas mentiras, mas não importa quanto eu coce, o quanto alguém tente me ajudar, assoprando. Mais verdade, não vão mudar isso. E agora acho que nem as mentiras podem.
E de novo eu estou aqui. E minha mente permanece mergulhada em pensamentos que eu sei que não vão me tirar daqui. Mas nesse angulo, porque eu gostaria de sair daqui?
As coisas me parecem bem corretas dessa perspectivas. E eu posso até entender os concelhos e os pedidos, mas eu não os acho necessário. "Doa e prove que ainda estou vivo".
Eu sei que eu vou me arrepender, porque eu me lembro de tentar manter distância. Eu me lembro de querer me proteger disso. E mesmo assim, mesmo lembrando de tirar a armadura, ainda não parece eu. Não parece algo que eu faria. Mas entregar agora os meus maiores medos, abrir totalmente meu peito, esperando pelas facas, parece ainda mais que burro. Parece...Suícida.
Eu tenho tantas medos...Eu sou um completo covarde. E eu venho ainda mais teimando com as suas palavras. E eu juro que eu confio em você, mas não faz sentido. Não faz sentido eu te fazer bem, se eu não consigo fazer isso a mim mesmo. Não faz sentido você gostar de mim, se eu ainda não posso me olhar nos espelhos.
E eu tenho alguns medos maiores do que os outros. Alguns dos que superam o medo de morrer. Superam muito fácil o medo de deixar de existir, de viver eternamente, de não saber. E o medo de não saber é quase insuportável.
Os outros quatro são literalmente insuportáveis.
O segundo, o que você poderia achar que é o pior. Mas ainda perde do primeiro, mas é com certeza mais preocupante e mais mortal que qualquer outro. (Não que os outros não sejam, mas este aqui é mais eficaz. O veneno se expalha rápido demais, eu não teria tempo de desejar ajuda).
Eu não suportaria jamais te perder. Eu não suportaria jamais me tornar indiferente pra ti.
______________
I´m been honest with myself,
but not with you.
E de novo eu estou aqui. E minha mente permanece mergulhada em pensamentos que eu sei que não vão me tirar daqui. Mas nesse angulo, porque eu gostaria de sair daqui?
As coisas me parecem bem corretas dessa perspectivas. E eu posso até entender os concelhos e os pedidos, mas eu não os acho necessário. "Doa e prove que ainda estou vivo".
Eu sei que eu vou me arrepender, porque eu me lembro de tentar manter distância. Eu me lembro de querer me proteger disso. E mesmo assim, mesmo lembrando de tirar a armadura, ainda não parece eu. Não parece algo que eu faria. Mas entregar agora os meus maiores medos, abrir totalmente meu peito, esperando pelas facas, parece ainda mais que burro. Parece...Suícida.
Eu tenho tantas medos...Eu sou um completo covarde. E eu venho ainda mais teimando com as suas palavras. E eu juro que eu confio em você, mas não faz sentido. Não faz sentido eu te fazer bem, se eu não consigo fazer isso a mim mesmo. Não faz sentido você gostar de mim, se eu ainda não posso me olhar nos espelhos.
E eu tenho alguns medos maiores do que os outros. Alguns dos que superam o medo de morrer. Superam muito fácil o medo de deixar de existir, de viver eternamente, de não saber. E o medo de não saber é quase insuportável.
Os outros quatro são literalmente insuportáveis.
O segundo, o que você poderia achar que é o pior. Mas ainda perde do primeiro, mas é com certeza mais preocupante e mais mortal que qualquer outro. (Não que os outros não sejam, mas este aqui é mais eficaz. O veneno se expalha rápido demais, eu não teria tempo de desejar ajuda).
Eu não suportaria jamais te perder. Eu não suportaria jamais me tornar indiferente pra ti.
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I´m been honest with myself,
but not with you.
My Hollow Heart
A primeira coisa que você deve saber é que nenhum de nós te culpa.
Nenhum de nós está zangado com o que você fez.
Mas sabemos bem o que você fez. O que fez conosco.
E você sempre soube que nós sempre o perdoariamos,
Perdoariamos por roubar o nosso coração,
E por nos deixar esse eterno buraco vazio.
Este coração não é mais meu
Eu te dei na última vez que houve sol
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir
E eu não quero mais ficar sozinho
Enquanto nenhuma dor ou pessoa me distrai
Eu sinto esse imenso buraco no meu peito
Que eu mesmo cavei
Meu coração batia por você
Até você levá-lo contigo pra longe
Sem me deixar o seu
E não me diga que não viu
Todo o meu sangue
E não me diga que não me ouviu
Pedir pra me libertar dessa dor
Este coração não é mais meu
(Como se eu ainda pudesse ouví-lo bater)
Eu te dei na última vez que houve sol
(Como se eu ainda me lembrasse de como era me sentir aquecido)
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir
(O que você tirou de mim,
A chance. A vontade. O desejo.
De amar de novo).
Nenhum de nós está zangado com o que você fez.
Mas sabemos bem o que você fez. O que fez conosco.
E você sempre soube que nós sempre o perdoariamos,
Perdoariamos por roubar o nosso coração,
E por nos deixar esse eterno buraco vazio.
Este coração não é mais meu
Eu te dei na última vez que houve sol
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir
E eu não quero mais ficar sozinho
Enquanto nenhuma dor ou pessoa me distrai
Eu sinto esse imenso buraco no meu peito
Que eu mesmo cavei
Meu coração batia por você
Até você levá-lo contigo pra longe
Sem me deixar o seu
E não me diga que não viu
Todo o meu sangue
E não me diga que não me ouviu
Pedir pra me libertar dessa dor
Este coração não é mais meu
(Como se eu ainda pudesse ouví-lo bater)
Eu te dei na última vez que houve sol
(Como se eu ainda me lembrasse de como era me sentir aquecido)
E agora tem pessoas aqui
Cobrando de mim o que eu não posso retribuir
(O que você tirou de mim,
A chance. A vontade. O desejo.
De amar de novo).
E se fosse eu...
É tudo o que eu sou capaz de perguntar. Mas o telefone mudo não me retorna. E eu não estou bem certo se eu quero saber a verdade. Não se ela não for a certa. A certa pra mim.
Eu pensei que tinha escolhida uma opção pra mim e eu sabia os riscos, mas agora eu vejo que por pouco, tudo não se esvaiu pelos meus dedos. E honestamente, agora eu deveria estar aliviado, mas o choque me prendeu dentro dessa bolha que eu não sei se posso sair.
Meu corpo permanece imóvel e eu não responderei por um longo tempo, nem mesmo a sua voz. Eu estou desconcertado.
Eu pensei que tinha escolhida uma opção pra mim e eu sabia os riscos, mas agora eu vejo que por pouco, tudo não se esvaiu pelos meus dedos. E honestamente, agora eu deveria estar aliviado, mas o choque me prendeu dentro dessa bolha que eu não sei se posso sair.
Meu corpo permanece imóvel e eu não responderei por um longo tempo, nem mesmo a sua voz. Eu estou desconcertado.
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